Alguns milhares de pessoas participaram hoje, em Braga, no protesto “Geração à Rasca”, gritando palavras de ordem contra o Governo, a precariedade e o desemprego no distrito.
A manifestação começou com algumas dezenas de jovens na Avenida Central da cidade, que exibiam cartazes e bandeiras contra os falsos recibos verdes e o desemprego dos mais novos.
À medida que o tempo ia passando, foram-se juntando mais pessoas de todas as idades, chegando a alguns milhares, que enchiam a Praça da República, contígua à Avenida Central.
Os jovens ligados à organização traziam megafones que usavam repetidamente para gritar palavras de ordem.
A manifestação incluiu três jovens com máscaras de José Sócrates, Cavaco Silva e Pedro Passos Coelho. Esse jovens, que diziam estar a representar o papel dos três políticos, entregaram balões aos manifestantes, solicitando que os rebentassem em simultâneo. No interior, havia reproduções de recibos verdes e de outros documentos reproduzindo cortes nas reformas, nos ordenados e despedimentos.
Vários manifestantes pediram os megafones para falarem. Ouviram-se professores precários, enfermeiros desempregados, estudantes do ensino superior, reformados e alguns pais cujos filhos não conseguem arranjar emprego, apesar de serem licenciados.
Nos discursos, predominavam as críticas a José Sócrates e ao sistema político, culminando quase sempre com apelos à queda do Governo e até à revolução.
“A luta continua, governo para a Rua”, gritava-se repetidamente.
“Estamos fartos dos políticos e dos que exploram o povo”, ouvia-se também.
Uma mulher que trouxe a filha passou o megafone à criança, dizendo que tinha algo a dizer. “Quero um emprego para a minha mãe”, disse a menina, muito aplaudida.
“Não é justo que as pessoas trabalhem uma vida inteira e depois têm que levar com estes cortes e depois vemos políticos a receberem cinco ou seis reformas”, disse à Lusa Joana Apolónia, uma jovem manifestante.
“Trabalhei 20 anos e estou desempregada desde outubro. Assim não consigo ter condições para sustentar as minhas filhas”, disse Sónia Verdanha, outra manifestante.
Maria José Ramalho, estudante, lamentou ter de pagar propinas na faculdade e mais tarde enfrentar o desemprego quase certo.
Já Ana Rodrigues, estudante trabalhadora, disse à Lusa que ganha apenas 169 euros como operadora numa caixa de supermercado.
Nuno Geraldes, da organização do protesto, lembrou que a ação só por si não vai resolver nada, exortando os presentes a mais iniciativas “para mostrar aos políticos que o país não pode continuar como está”.
No final da manifestação, os organizadores convidaram as pessoas a uma marcha pelas ruas da cidade, o que foi aceite de imediato, com palmas.
Só quando os manifestantes entraram nas ruas do centro histórico é que se percebeu a dimensão do protesto, com o aglomerado a prolongar-se por algumas centenas de metros. À passagem dos protestantes, que gritavam palavras de ordem, muitos comerciantes, à porta das lojas, manifestavam com concordância, batendo palmas.
À medida que o tempo ia passando, foram-se juntando mais pessoas de todas as idades, chegando a alguns milhares, que enchiam a Praça da República, contígua à Avenida Central.
Os jovens ligados à organização traziam megafones que usavam repetidamente para gritar palavras de ordem.
A manifestação incluiu três jovens com máscaras de José Sócrates, Cavaco Silva e Pedro Passos Coelho. Esse jovens, que diziam estar a representar o papel dos três políticos, entregaram balões aos manifestantes, solicitando que os rebentassem em simultâneo. No interior, havia reproduções de recibos verdes e de outros documentos reproduzindo cortes nas reformas, nos ordenados e despedimentos.
Vários manifestantes pediram os megafones para falarem. Ouviram-se professores precários, enfermeiros desempregados, estudantes do ensino superior, reformados e alguns pais cujos filhos não conseguem arranjar emprego, apesar de serem licenciados.
Nos discursos, predominavam as críticas a José Sócrates e ao sistema político, culminando quase sempre com apelos à queda do Governo e até à revolução.
“A luta continua, governo para a Rua”, gritava-se repetidamente.
“Estamos fartos dos políticos e dos que exploram o povo”, ouvia-se também.
Uma mulher que trouxe a filha passou o megafone à criança, dizendo que tinha algo a dizer. “Quero um emprego para a minha mãe”, disse a menina, muito aplaudida.
“Não é justo que as pessoas trabalhem uma vida inteira e depois têm que levar com estes cortes e depois vemos políticos a receberem cinco ou seis reformas”, disse à Lusa Joana Apolónia, uma jovem manifestante.
“Trabalhei 20 anos e estou desempregada desde outubro. Assim não consigo ter condições para sustentar as minhas filhas”, disse Sónia Verdanha, outra manifestante.
Maria José Ramalho, estudante, lamentou ter de pagar propinas na faculdade e mais tarde enfrentar o desemprego quase certo.
Já Ana Rodrigues, estudante trabalhadora, disse à Lusa que ganha apenas 169 euros como operadora numa caixa de supermercado.
Nuno Geraldes, da organização do protesto, lembrou que a ação só por si não vai resolver nada, exortando os presentes a mais iniciativas “para mostrar aos políticos que o país não pode continuar como está”.
No final da manifestação, os organizadores convidaram as pessoas a uma marcha pelas ruas da cidade, o que foi aceite de imediato, com palmas.
Só quando os manifestantes entraram nas ruas do centro histórico é que se percebeu a dimensão do protesto, com o aglomerado a prolongar-se por algumas centenas de metros. À passagem dos protestantes, que gritavam palavras de ordem, muitos comerciantes, à porta das lojas, manifestavam com concordância, batendo palmas.
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