O secretário-geral da Fenprof criticou hoje a decisão da Direcção Regional de Educação do Centro (DREC) de afastar o coordenador da Equipa de Apoio às Escolas de Coimbra, afirmando que aquelas estruturas preferem "boys" a pessoas competentes.
"As direções regionais de Educação preferem sempre os ''boys'' às pessoas competentes", afirmou à Lusa Mário nogueira em reação à notícia de que a DREC afastou o coordenador da Equipa de Apoio às Escolas de Coimbra, Ernesto Paiva, depois de o professor ter assinado um documento, que circulava na sua escola, contra o modelo de avaliação de desempenho.
"A escola [onde Ernesto Paiva é professor] tomou uma posição face àquelas que são as consequências da avaliação no funcionamento e na organização da escola. Ele, como docente, subscreveu a posição que a sua escola aprovou. Acho que isto é perfeitamente normal", defendeu o sindicalista.
"As direções regionais de Educação preferem sempre os ''boys'' às pessoas competentes", afirmou à Lusa Mário nogueira em reação à notícia de que a DREC afastou o coordenador da Equipa de Apoio às Escolas de Coimbra, Ernesto Paiva, depois de o professor ter assinado um documento, que circulava na sua escola, contra o modelo de avaliação de desempenho.
"A escola [onde Ernesto Paiva é professor] tomou uma posição face àquelas que são as consequências da avaliação no funcionamento e na organização da escola. Ele, como docente, subscreveu a posição que a sua escola aprovou. Acho que isto é perfeitamente normal", defendeu o sindicalista.
"O que é anormal e estranho é que, tendo este professor funções técnicas, seja demitido por razões políticas", criticou, acrescentando que isso "mostra bem que na Direcção Geral de Educação do Centro, qualquer incompetente, desde que leal à senhora diretora geral, tem ali lugar".
Para Mário Nogueira, é necessário avaliar a necessidade de manter as direções regionais de Educação já que são "estruturas que servem para muito pouco, tendo em conta os custos que têm".
Contactado pela Lusa no domingo, o Ministério da Educação afirmou que quem ocupa cargos como o de coordenador da equipa de apoio às escolas está obrigado ao "dever de lealdade" uma vez que cabe a estes responsáveis a tarefa de "acompanhar as escolas na implementação das medidas de política educativa".
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