Mais de cem trabalhadores marcharam hoje em Évora, formando um cordão humano, entre uma praça do centro histórico da cidade e o Governo Civil, onde entregaram uma resolução a exigir uma mudança de rumo nas políticas do Governo.
“Consideramos essencial o emprego e a criação de novos posto de trabalho para a região”, afirmou o coordenador da União de Sindicatos do Distrito de Évora (USDE/CGTP), Ricardo Galhardo, depois de uma audiência com a governadora Civil de Évora, Fernanda Ramos.
A reunião seguiu-se à concentração e desfile dos trabalhadores pelas ruas do centro histórico de Évora, numa iniciativa inserida na semana de luta da CGTP/In, para mostrar a indignação e o protesto dos trabalhadores com as medidas do Governo.
Debaixo de chuva, os trabalhadores entoaram palavras de ordem como: “Trabalho sim, desemprego não”, “os cintos a apertar e os lucros a aumentar” e “desemprego em Portugal é vergonha nacional”.
Referindo-se ao Programa Estratégico do Sistema Regional de Transferência de Tecnologia (SRTT) - o protocolo de financiamento foi assinado quarta-feira -, que integra a criação em Évora do Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo, o sindicalista considerou o projecto como “um bom incentivo”.
“Agora, esperemos que haja algumas empresas de valor acrescentado que possam vir a situar-se em Évora para fazer o aproveitamento do dinheiro [fundos comunitários] e que tragam emprego para a região”, afirmou.
Contudo, Ricardo Galhardo disse esperar que os empregos a criar, através deste projecto, “não sejam daqueles tão tecnológicos que tenham de trazer massa crítica de fora do Alentejo e que venham instalar-se aqui com o único intuito de aproveitar estes dinheiros”.
O dirigente sindical apontou ainda a agricultura, que absorve “apenas três por cento da população activa” do Alentejo, como uma das alternativas para a criação de emprego na região.
Só que, frisou, o sector “não tem sido bem aproveitado”, com excepção das áreas da vinha e do olival.
“O Alentejo sem agricultura não é Alentejo. Há a necessidade de aumentar o número de pessoas a trabalhar na agricultura”, defendeu.
Ricardo Galhardo criticou ainda a proposta do Governo de redução das indemnizações por despedimento, qualificando-a como a política do “despedir barato”, e os cortes salariais na função pública, contrapondo que “era possível outra política para cortar na despesa” do Estado.
A reunião seguiu-se à concentração e desfile dos trabalhadores pelas ruas do centro histórico de Évora, numa iniciativa inserida na semana de luta da CGTP/In, para mostrar a indignação e o protesto dos trabalhadores com as medidas do Governo.
Debaixo de chuva, os trabalhadores entoaram palavras de ordem como: “Trabalho sim, desemprego não”, “os cintos a apertar e os lucros a aumentar” e “desemprego em Portugal é vergonha nacional”.
Referindo-se ao Programa Estratégico do Sistema Regional de Transferência de Tecnologia (SRTT) - o protocolo de financiamento foi assinado quarta-feira -, que integra a criação em Évora do Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo, o sindicalista considerou o projecto como “um bom incentivo”.
“Agora, esperemos que haja algumas empresas de valor acrescentado que possam vir a situar-se em Évora para fazer o aproveitamento do dinheiro [fundos comunitários] e que tragam emprego para a região”, afirmou.
Contudo, Ricardo Galhardo disse esperar que os empregos a criar, através deste projecto, “não sejam daqueles tão tecnológicos que tenham de trazer massa crítica de fora do Alentejo e que venham instalar-se aqui com o único intuito de aproveitar estes dinheiros”.
O dirigente sindical apontou ainda a agricultura, que absorve “apenas três por cento da população activa” do Alentejo, como uma das alternativas para a criação de emprego na região.
Só que, frisou, o sector “não tem sido bem aproveitado”, com excepção das áreas da vinha e do olival.
“O Alentejo sem agricultura não é Alentejo. Há a necessidade de aumentar o número de pessoas a trabalhar na agricultura”, defendeu.
Ricardo Galhardo criticou ainda a proposta do Governo de redução das indemnizações por despedimento, qualificando-a como a política do “despedir barato”, e os cortes salariais na função pública, contrapondo que “era possível outra política para cortar na despesa” do Estado.
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