A lei não permite aos militares fazerem greve. Mas para amanhã, dia da Greve Geral convocada pela CGTP e pela UGT, a Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), a Associação de Praças (AP) e a Associação Nacional de Sargentos (ANS) "propuseram aos seus associados um dia de reflexão e a permanência nas unidades até ao pôr-do-sol", disse Jara Franco, presidente da AOFA.
"A Associação de Oficiais (AOFA), a que presido, promove também uma reflexão sobre a necessidade de criar uma rede de solidariedade para ajudar militares que venham a ter dificuldades económicas no próximo ano, face às medidas que nos vão afectar a todos", acrescentou Jara Franco. "E vamos fazer uma reunião extraordinária do Conselho Nacional da AOFA para discutir este assunto", disse ainda.
Por seu lado, o responsável da Associação de Sargentos, António Lima Coelho a acrescentou a iniciativa de uma vigília como forma de protesto: "Temos marcada, hoje a partir das 18h00, uma vigília junto à residência do primeiro-ministro José Sócrates, em São Bento", disse. "Para amanhã, a coincidir com a Greve Geral e como por lei não podemos manifestar-nos, apelámos aos nossos militares para terem uma permanência mais prolongada nos respectivos quartéis e, sempre que possível, que fiquem e assistam ao arrear da bandeira, pelo simbolismo que tem esse acto", referiu ainda Lima Coelho.













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