Cerca de 150 oficiais da PSP concentraram-se hoje à tarde em frente ao Ministério da Administração Interna (MAI), em Lisboa, para protestarem contra o facto de a Direcção Nacional da polícia não estar a proceder à promoção dos oficiais de carreira e, ao invés, estar a graduar oficiais oriundos do Instituto Superior.
Com essa actuação, dizem, há polícias com dois anos de serviços que ultrapassam outros que há cerca de 20 anos mantêm a mesma patente.
A concentração dos oficiais de carreira (alguns vieram propositadamente de comandos policiais do Norte do país) ocorreu um dia depois de o director nacional da PSP os ter impedido de almoçar nas instalações da Direcção Nacional, na Penha de França, em Lisboa. Na quarta-feira, conforme contou o secretário-geral da Associação Sindical dos Oficiais de Polícia (ASOP), Francisco Rosário, os oficiais viram recusada a entrada na messe sem que lhes fosse avançada qualquer explicação.
Ao PÚBLICO, fonte policial que pretendeu manter o anonimato, afirmou que a recusa poderá ter ficado a deveres a “motivos logísticos”, não existindo refeições para todos, mas também por “represália”, uma vez que os oficiais em causa têm posto em cheque as decisões do director nacional, que gradua os oficiais oriundos do instituto e não deixa que os oriundos da carreira base possam progredir.
“A política de graduações é errada e mais dispendiosa do que a promoção. O director nacional da PSP está a proceder contra as determinações do próprio ministro da Administração Interna, que sempre nos disse [à ASOP] ser favorável à promoção dos oficiais de carreira”, afirmou o presidente do Sindicato, Hélder Andrade.
Os mesmos oficiais queixam-se ainda do facto de a direcção nacional não reconhecer as licenciaturas dos polícias que as obtiveram no exterior da instituição, não cumprindo desse modo as deliberações do projecto Bolonha e contrariando a prática das restantes faculdades e institutos superiores do resto do país, que aceitam os diplomadas dos polícias.
A concentração dos oficiais de carreira (alguns vieram propositadamente de comandos policiais do Norte do país) ocorreu um dia depois de o director nacional da PSP os ter impedido de almoçar nas instalações da Direcção Nacional, na Penha de França, em Lisboa. Na quarta-feira, conforme contou o secretário-geral da Associação Sindical dos Oficiais de Polícia (ASOP), Francisco Rosário, os oficiais viram recusada a entrada na messe sem que lhes fosse avançada qualquer explicação.
Ao PÚBLICO, fonte policial que pretendeu manter o anonimato, afirmou que a recusa poderá ter ficado a deveres a “motivos logísticos”, não existindo refeições para todos, mas também por “represália”, uma vez que os oficiais em causa têm posto em cheque as decisões do director nacional, que gradua os oficiais oriundos do instituto e não deixa que os oriundos da carreira base possam progredir.
“A política de graduações é errada e mais dispendiosa do que a promoção. O director nacional da PSP está a proceder contra as determinações do próprio ministro da Administração Interna, que sempre nos disse [à ASOP] ser favorável à promoção dos oficiais de carreira”, afirmou o presidente do Sindicato, Hélder Andrade.
Os mesmos oficiais queixam-se ainda do facto de a direcção nacional não reconhecer as licenciaturas dos polícias que as obtiveram no exterior da instituição, não cumprindo desse modo as deliberações do projecto Bolonha e contrariando a prática das restantes faculdades e institutos superiores do resto do país, que aceitam os diplomadas dos polícias.
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