Greve de zelo da PSP. Do dia 19 a 24 de Novembro, quando aconteceu a Cimeira da NATO e a greve geral, as multas de trânsito diminuíram para metade face à média diária do ano.
De 19 a 24 de Novembro, a PSP passou em média 525 multas de trânsito por dia. Perto de metade da média de 2010 que chega às mil contra-ordenações diárias, segundo dados disponíveis no site desta polícia.
Uma descida numa altura em que os sindicatos e associações profissionais apelavam aos agentes da autoridade para fazerem uma espécie de greve de zelo, evitando passar multas. Ao mesmo tempo, grande parte dos polícias esteve concentrados na cimeira da NATO.
Pelo menos desde o início de Outubro que a PSP não tinha uma semana de sexta a quarta-feira com tão poucas multas como nestes últimos seis dias.
Em todos eles o número de multas ficou muito abaixo da média anual e há pelo menos dois meses que uma quarta-feira, dia da greve geral, não tinha tão poucas contra-ordenações a quem conduz.
Já o domingo, após a Cimeira da NATO, foi o segundo dia do ano com menos multas.
O porta-voz da PSP, Paulo Flor, ouvido pela TSF, diz que a diminuição de multas é normal por causa da cimeira da NATO.
«Vemos com naturalidade esta diminuição que reflecte apenas a dimensão da própria cimeira, mais de nove mil elementos policiais na Região Metropolitana de Lisboa, vindos de todo o país», explica..
Paulo Flor realça também que Lisboa «é a área metropolitana que mais contribui quer do ponto de vista da criminalidade ou das contra-ordenações para influenciar directa ou indirectamente todo o espectro nacional».
O porta-voz da PSP nota também quanto ao dia da greve geral - com muito menos trânsito - que é compreensível a redução do número de multas passadas.
Quanto aos sindicatos dividem-se na análise destes dados. António Ramos, do Sindicato de Profissionais de Polícia, que não esteve envolvido no protesto, concorda com a leitura da direcção nacional da PSP.
Já o presidente da ASPP (Associação Sindical dos Profissionais de Polícia) compreende que a direcção da PSP não admita uma relação entre as multas e a greve de zelo. Paulo Rodrigues considera que o impacto do protesto foi elevado.
A ASPP admite também apelar a uma nova greve de zelo.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1721187
Uma descida numa altura em que os sindicatos e associações profissionais apelavam aos agentes da autoridade para fazerem uma espécie de greve de zelo, evitando passar multas. Ao mesmo tempo, grande parte dos polícias esteve concentrados na cimeira da NATO.
Pelo menos desde o início de Outubro que a PSP não tinha uma semana de sexta a quarta-feira com tão poucas multas como nestes últimos seis dias.
Em todos eles o número de multas ficou muito abaixo da média anual e há pelo menos dois meses que uma quarta-feira, dia da greve geral, não tinha tão poucas contra-ordenações a quem conduz.
Já o domingo, após a Cimeira da NATO, foi o segundo dia do ano com menos multas.
O porta-voz da PSP, Paulo Flor, ouvido pela TSF, diz que a diminuição de multas é normal por causa da cimeira da NATO.
«Vemos com naturalidade esta diminuição que reflecte apenas a dimensão da própria cimeira, mais de nove mil elementos policiais na Região Metropolitana de Lisboa, vindos de todo o país», explica..
Paulo Flor realça também que Lisboa «é a área metropolitana que mais contribui quer do ponto de vista da criminalidade ou das contra-ordenações para influenciar directa ou indirectamente todo o espectro nacional».
O porta-voz da PSP nota também quanto ao dia da greve geral - com muito menos trânsito - que é compreensível a redução do número de multas passadas.
Quanto aos sindicatos dividem-se na análise destes dados. António Ramos, do Sindicato de Profissionais de Polícia, que não esteve envolvido no protesto, concorda com a leitura da direcção nacional da PSP.
Já o presidente da ASPP (Associação Sindical dos Profissionais de Polícia) compreende que a direcção da PSP não admita uma relação entre as multas e a greve de zelo. Paulo Rodrigues considera que o impacto do protesto foi elevado.
A ASPP admite também apelar a uma nova greve de zelo.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1721187
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