A greve geral paralisou hoje a produção nas maiores empresas do concelho de Viana do Castelo. Nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) e na Browning Viana, vulgarmente conhecida por “fábrica das armas” a adesão oscila entre os 100 e os 90 por cento, respectivamente. Mais de 1.700 trabalhadores, directos e indirectos, responderam ao lançado pelas duas centrais sindicais, que nas últimas semanas, intensificaram contactos nestas duas unidades.
De acordo com dados fornecidos pela União de Sindicatos de Viana do Castelo, afecta à CGTP, nos ENVC a adesão à greve rondará os 100 por cento.
“Não se vislumbra um único trabalhador. Apenas as gaivotas tomaram conta da empresa”, sublinhou o coordenador da União de Sindicatos de Viana.
O mesmo sindicalista referiu que nos ENVC, para além dos cerca de 760 trabalhadores do maior construtor naval do país, a paralisação conta também o apoio dos subempreiteiros e com a solidariedade dos cerca de 200 trabalhadores da vizinha Galiza, actualmente a trabalhar na reparação de um navio.
De acordo com Branco Viana, na Browing, actualmente com cerca de 400 trabalhadores, os níveis serão superiores a 90 por cento.
Integrante da multinacional belga FN-Herstal, a Browning está instalada, desde 1973, na Zona Industrial de Neiva, em Viana do Castelo, produzindo armas para caça e desporto, com as emblemáticas marcas Browning e Winchester.
Noventa e cinco por cento da sua produção destina - se à exportação, com destaque para os Estados Unidos da América, que absorvem 75 por cento.
Para o coordenador da União de Sindicatos de Viana estes níveis de adesão à greve superaram “todas as expectativas”, “apesar destas unidades, desde o 25 de Abril, terem habituado os sindicatos a grandes adesões em lutas justas.”.
“Esta não fugiu à regra”, sustentou o sindicalista.
De acordo com a estrutura sindical ainda não é conhecido o impacto do protesto nacional na fábrica da Portucel Viana, e apesar de ainda não estarem contabilizados os níveis de adesão à greve na Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), “a indicação é a de que o hospital de Viana está a funcionar apenas com os serviços mínimos”.
http://www.publico.pt/Local/greve-geral-paralisa-estaleiros-e-browing-em-viana_1467834
“Não se vislumbra um único trabalhador. Apenas as gaivotas tomaram conta da empresa”, sublinhou o coordenador da União de Sindicatos de Viana.
O mesmo sindicalista referiu que nos ENVC, para além dos cerca de 760 trabalhadores do maior construtor naval do país, a paralisação conta também o apoio dos subempreiteiros e com a solidariedade dos cerca de 200 trabalhadores da vizinha Galiza, actualmente a trabalhar na reparação de um navio.
De acordo com Branco Viana, na Browing, actualmente com cerca de 400 trabalhadores, os níveis serão superiores a 90 por cento.
Integrante da multinacional belga FN-Herstal, a Browning está instalada, desde 1973, na Zona Industrial de Neiva, em Viana do Castelo, produzindo armas para caça e desporto, com as emblemáticas marcas Browning e Winchester.
Noventa e cinco por cento da sua produção destina - se à exportação, com destaque para os Estados Unidos da América, que absorvem 75 por cento.
Para o coordenador da União de Sindicatos de Viana estes níveis de adesão à greve superaram “todas as expectativas”, “apesar destas unidades, desde o 25 de Abril, terem habituado os sindicatos a grandes adesões em lutas justas.”.
“Esta não fugiu à regra”, sustentou o sindicalista.
De acordo com a estrutura sindical ainda não é conhecido o impacto do protesto nacional na fábrica da Portucel Viana, e apesar de ainda não estarem contabilizados os níveis de adesão à greve na Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), “a indicação é a de que o hospital de Viana está a funcionar apenas com os serviços mínimos”.
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