Mais de 250 mil trabalhadores do sector dos espectáculos paralisaram na segunda-feira, e em Itália, provocando o encerramento da maioria dos cinemas, teatros e salas de concerto.
Actores, guionistas, músicos, realizadores, encenadores e técnicos manifestaram assim o seu repúdio pelos anunciados cortes dos apoios do Estado à cultura, inscritos no orçamento do Estado de 2011.
Em Turim, uma centena de trabalhadores da cultura cortaram o transito numa das principais artérias da cidade, sentando-se no chão.
O movimento exige a manutenção dos benefícios fiscais nos próximos três anos, bem como dos subsídios ao cinema e das ajudas à artes de palco, considerando inaceitáveis as reduções previstas na ordem dos 40 por cento
A falta de verbas para a restauração e manutenção de monumentos históricos esteve na origem do trágico desmoronamento, dia 7, da Casa dos Gladiadores, em Pompeia, cujo estado de degradação era há muito conhecido pelas autoridades.
Igualmente em protesto contra os cortes orçamentais na cultura, a maioria dos museus, bibliotecas e sites arqueológicos estiveram encerrados no dia 12.
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