Os portugueses mantiveram o poder de compra em 2008 relativamente à média da União Europeia pelo terceiro ano consecutivo.
O Produto Interno Bruto (PIB) por habitante expresso em Paridades de Poder de Compra (PPC) situou-se, em 2008, em 76 por cento da média europeia, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), que têm por base informação do Eurostat.
Desde 2006 que o poder de compra dos portugueses corresponde a 76 por cento da média da União Europeia (UE).
No conjunto de 37 países europeus analisados, Portugal surge no 22.º lugar de uma lista liderada pelo Luxemburgo, país onde o poder de compra é mais de duas vezes e meia (276,6 por cento) superior à média da UE, que assume o valor de 100 por cento.
No final da tabela, está a Albânia, onde este indicador da riqueza corresponde a 25,5 por cento.
Estes 37 países estão, de acordo com o INE, distribuídos em cinco grupos "por ordem decrescente da relação entre o seu PIB em PPC e a média da UE" (100 por cento).
O primeiro grupo corresponde a valores iguais ou superiores a 125 por cento. Neste grupo incluem-se o Luxemburgo (276,2 por cento), a Noruega (191,2 por cento), a Suíça (140,8 por cento), a Irlanda (135,4 por cento) e a Holanda (134 por cento).
O segundo grupo corresponde a valores entre os 100 e os 125 por cento. Deste grupo fazem parte, entre outros países, o Reino Unido (116,3 por cento), a Alemanha (115,6 por cento) e a Espanha (102,6 por cento).
Já o terceiro grupo, no qual Portugal se inclui, corresponde a valores entre os 75 e os 100 por cento. Malta (76,2 por cento), República Checa (80,4 por cento), Eslovénia (90,9 por cento), Grécia (94,3 por cento) e Chipre (95,9 por cento) também fazem parte deste terceiro grupo.
O quarto grupo corresponde a valores entre os 75 e os 50 por cento e integra, entre outros países, Eslováquia (72,2 por cento) e Polónia (56,4 por cento).
Por último, o quinto grupo corresponde a países com o PIB per capita em PPC inferiores a 50 por cento da média da UE. Este grupo inclui, entre outros países, a Roménia (47 por cento) e a Albânia (25,5 por cento).
J.N. - 15.12.09
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