A denúncia, noticiada pelo jornal Times, partiu do responsável pela comissão de genética humana, um organismo independente que aconselha o governo britânico nestas matérias.
O presidente da comissão disse que a recolha de amostras de ADN a detidos tornou-se rotina, por isso, um elevado número de pessoas consta na base de dados de ADN não porque tenham sido condenados por algum crime, mas apenas por terem sido detidos.
Jonathan Montgomery calcula que quase um milhão de pessoas inocentes integre a base de dados de condenados.
Como prova da denúncia, a comissão dá conta de que os números de criminalidade diminuíram em Inglaterra e no País de Gales desde 2004 e 2004, enquanto o número de detidos tem vindo a aumentar.
Esta estatística leva Jonathan Montgomery a dizer que há evidências de que várias pessoas tenham vindo a ser detidas para posterior recolha de ADN, que noutras circunstâncias não seriam presas.
Segundo o presidente da comissão, um polícia reformado contou que há ordens claras para deter indivíduos perante qualquer actividade considerada suspeita para podeis ser recolhida uma amostra de ADN.
De acordo com os registos disponíveis, 75 por cento das amostras de código genético foram recolhidas a homens negros com idades entre os 18 e os 35 anos.
TSF - 24.11.09
Sem comentários:
Enviar um comentário