Ana Pires, do sindicato que representa os funcionários que fiscalizam o estacionamento em Lisboa, não tem dúvidas de que muitas multas vão ficar por passar.
A dirigente sindical explica os motivos do protesto. Os trabalhadores reivindicam a manutenção das 30 horas actualmente cumpridas pelos colaboradores operacionais.
«Estamos a falar de trabalhadores que sempre trabalharam num determinado ritmo e que não admitem que o mesmo seja aumentado em sete horas e meia. É uma questão de justiça, de ver consagrado o que sempre foi a prática na empresa e o que acontece na Câmara de Lisboa, proprietária da EMEL», refere.
A administração defende, no entanto, que a carga máxima de 30 horas não tem paralelo em nenhuma outra empresa ou sector da actividade e lembra que, na actual conjuntura de instabilidade no mercado de trabalho, os horários de 40 horas são «prática generalizada».
As negociações do acordo de empresa tiveram início em 2005 e conheceram vários avanços e recuos a propósito de outras condições de trabalho, tendo já motivado este ano uma paralisação em Maio.
Além da greve, iniciada às 00:00, vai ser organizada uma passeata com passagem pela sede da EMEL, na Avenida de Berna, e pela Praça do Município, durante a manhã.
TSF - 25.11.09
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