À saída de uma audiência com a ministra Ana Jorge, o secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, disse ter lançado um apelo à tutela no sentido de «assumir este problema das doenças profissionais» bem como a «necessidade de uma identificação e de uma participação por parte dos médicos sempre que detectam situações que indicíam uma doença profissional».
Para combater a «morosidade» na identificação do problema, a CGTP exigiu ao Ministério que, «numa acção articulada entre o Ministério da Saúde, o Ministério do Trabalho, convocando ou mobilizando sectores profissionais como a Ordem dos Médicos ou a Escola de Saúde Pública, e também sindicatos, se crie um grupo de trabalho ou uma estrutura semelhante que sacuda esta situação de arrastamento e de injustiça profunda».
De acordo com o dirigente da CGTP, a situação actual «está a penalizar o sistema público de saúde porque, muitas vezes, os custos que deviam ser imputados para a condição de doença profissional são imputados como se se tratasse de uma doença comum e é o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o Orçamento de Estado (OE) que acabam por ser onerados».
Estas e outras questões foram apresentadas esta tarde à ministra Ana Jorge, sendo que a CGTP destacou também a precariedade no sector da saúde como um dos pontos centrais do encontro.
TSF - 26.11.09
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