O Governo português foi o que mais subestimou o impacto que a crise teria no défice orçamental. Há apenas dois meses, em Setembro, Teixeira dos Santos enviou um relatório a Bruxelas (o chamado reporte dos défices excessivos) onde garantia que encerraria o ano com um saldo orçamental negativo de 5,9% do PIB.
Um mês depois, a Comissão coloca-o nos 8% do PIB (no Orçamento Rectificativo o Governo não apresenta valor para o défice, mas admite que toma o valor da CE como referência). São 2,1 pontos que distanciam o optimismo de Teixeira dos Santos do realismo que agora enfrenta. Depois dos portugueses, foram os espanhóis que mais erraram na previsão.
J. Negócios - 26.11.09
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