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15/05/2009

Taxa de desemprego em Portugal no limiar dos 9,0%

INE publica os valores do desemprego no 1º trimestre de 2009. Estima-se que nesse período existiam 495,8 mil portugueses activos no desemprego.

A taxa de desemprego estimada em Portugal no 1º trimestre de 2009 foi de 8,9%, 1,1 e 1,3 pontos percentuais superior ao verificado no trimestre anterior e homólogo, respectivamente. O número de desempregados nesse intervalo temporal (495,8 milhares) representa um aumento de 13,3% face aos valores do trimestre anterior e de 16,1% comparativamente ao 1º trimestre de 2008.
A taxa de desemprego mantém-se maior entre a população feminina (9,7%) do que masculina (8,1%), mas é entre os homens que se verifica um acréscimo mais expressivo desta medida em relação ao trimestre anterior e ao período homólogo de 2008: aumento de 1,3 e 1,7 pontos percentuais, respectivamente, enquanto no caso das mulheres esse acréscimo quedou-se pelos 0,8 pontos percentuais face aos dois períodos em causa.
O Algarve é a região NUT II que regista a taxa de desemprego mais elevada do país (10,3%), à frente do Alentejo (10,2%) e Norte (10,1%). No Centro, Lisboa, na RA Açores e na RA da Madeira o valor deste indicador foi, respectivamente, de 6,7%, 9,1%, 6,7% e 6,8%. O Algarve é não só a região com a mais alta taxa de desemprego do país, mas também aquela que conheceu um maior acréscimo do valor deste indicador face ao trimestre anterior (aumento de 3,6 pontos percentuais) e homólogo (aumento de 2,3 pontos percentuais).
Embora não tenham sido ainda divulgadas as taxas de desemprego de acordo com a idade e o nível escolar, o boletim do INE revela que é entre a população com 45 ou mais anos que se verificou o maior aumento relativo do número de desempregados face ao trimestre anterior (mais 20,8%) – em comparação com o período homólogo o maior aumento deu-se entre o grupo dos 25-34 anos (mais 21,1%) –, e que o número de desempregados com o ensino superior concluído diminuiu face ao trimestre anterior e homólogo em 13,4% e 10,0%, respectivamente.

Observatório das Desigualdades - 15.05.09

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