Esta quinta-feira vai realizar-se a primeira de quatro manifestações convocadas pela Confederação Europeia de Sindicatos.
Os protestos têm como objectivo que os governos europeus coloquem o emprego como a prioridade na resposta à crise.
As centrais sindicais, UGT e CGTP, vão estar presentes em Madrid.
À TSF, Carvalho da Silva defendeu que mais importante do que o desempenho das economias é proteger os cidadãos do desemprego.
«[Queremos que] haja medidas efectivas de combate à crise e garantir que colocam no centro as pessoas, ou seja, que as políticas sociais que é preciso desenvolver sejam vistas, não em função de objectivos economicistas, mas sim de resposta às condições concretas das pessoas», sublinhou o líder da CGTP.
«Por outro lado, o emprego digno e com direitos tem que ser a prioridade, das prioridades no combate à crise», acrescentou.
Por sua vez, João Proença, da UGT, afirma que esta manifestação será a prova de que os trabalhadores europeus estão unidos na resposta à crise.
«Os trabalhadores estão descontentes com uma situação de grande aumento do desemprego e de uma grande insegurança no emprego. Os trabalhadores acham que vale a pena lutar quer a nível nacional quer europeu», disse.
Até sábado, e depois da manifestação desta quinta-feira, haverá mais protestos em Paris, Bruxelas e Praga, capital da República Checa que está na presidência da União Europeia.
TSF - 14.05.09
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