A conclusão consta de um estudo da multinacional sueca, Intrum Justicia, o principal grupo europeu de gestão de cobranças. Apesar de continuar na cauda da Europa, em 2008 o Estado e ao contrário das empresas e dos particulares conseguiu baixar os prazos de pagamento.
Portugal destaca-se neste estudo por ter encurtado numa semana o prazo médio de pagamento do Estado a fornecedores contra a tendência dos restantes países, que registam uma subida do risco de crédito e de prazos médios, ao nível de empresas, de particulares, dos próprios estados da Europa a 27.
Das quatro conclusões sobre a realidade portuguesa, esta é o destaque de Luis Salvaterra, director-geral da Intrum Justicia e responsável pelo estudo que se realiza todos os anos desde 2004.
Já as facturas sem pagamento aumentaram por toda a Europa e também nos incobráveis, Portugal continua acima da média.
Perante a actual conjuntura, também os argumentos para a falta de pagamento a tempo e horas diferem de outros anos, mas revelam consenso da maioria dos inquiridos.
Quanto às expectativas sobre o risco de pagamento no futuro, a maioria dos inquiridos considera que em Portugal não há sinais de melhoria no horizonte e até se mostram mais pessimistas do que no ano passado.
Portugal está assim longe do topo de países como a Finlândia, Suécia, Dinamarca e Suiça que representam menor risco de incumprimento de prazos médios de pagamento quer do Estado, quer de empresas e particulares e ocupa mesmo o último lugar da tabela, atrás da Grécia, Chipre, República Checa e Hungria.
TSF - 11.05.09
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