Arménio Carlos apreensivo com uma eventual revisão da Constituição portuguesa.
As centrais sindicais manifestaram esta terça-feira ao primeiro-ministro a sua oposição à alteração dos tratados europeus e defenderam uma revisão do funcionamento do Banco Central Europeu.
"Não consideramos prioritário a revisão do tratado. Muito menos uma revisão que se confina à parte financeira e monetária", afirmou o secretário-geral da UGT, João Proença, aos jornalistas, no final de uma reunião com o Pedro Passos Coelho, sobre o Conselho Europeu de quinta e sexta-feira.
João Proença sublinhou que as expectativas da UGT eram "fracas", uma vez que, no seu entender, não serão abordadas medidas que reforcem a coesão económica e social dos países que pertencem à União Europeia.
Por seu turno, Arménio Carlos, da comissão executiva da CGTP, acusou o Governo de estar mais preocupado com as finanças do que com o crescimento económico e manifestou-se apreensivo com uma eventual revisão da Constituição portuguesa, caso se avance para uma alteração dos tratados europeus.
"Para nós é muito preocupante admitir-se que haja uma revisão da Constituição da República Portuguesa para se introduzir elementos de pressão exterior para se controlar o défice e a dívida", apontou o sindicalista.
Para a CGTP, o caminho passa por rever a regulação do Banco Central Europeu que, no entender dos sindicalistas, está a favorecer a especulação, em vez de apoiar os Estados membros.
"Não consideramos prioritário a revisão do tratado. Muito menos uma revisão que se confina à parte financeira e monetária", afirmou o secretário-geral da UGT, João Proença, aos jornalistas, no final de uma reunião com o Pedro Passos Coelho, sobre o Conselho Europeu de quinta e sexta-feira.
João Proença sublinhou que as expectativas da UGT eram "fracas", uma vez que, no seu entender, não serão abordadas medidas que reforcem a coesão económica e social dos países que pertencem à União Europeia.
Por seu turno, Arménio Carlos, da comissão executiva da CGTP, acusou o Governo de estar mais preocupado com as finanças do que com o crescimento económico e manifestou-se apreensivo com uma eventual revisão da Constituição portuguesa, caso se avance para uma alteração dos tratados europeus.
"Para nós é muito preocupante admitir-se que haja uma revisão da Constituição da República Portuguesa para se introduzir elementos de pressão exterior para se controlar o défice e a dívida", apontou o sindicalista.
Para a CGTP, o caminho passa por rever a regulação do Banco Central Europeu que, no entender dos sindicalistas, está a favorecer a especulação, em vez de apoiar os Estados membros.
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