Cláudia Carvalho
Depois de terem denunciado, no início de Março, as precárias condições de trabalho, com salários em atraso e "falsos" recibos verdes, ontem os funcionários do Museu do Design e da Moda (Mude), em Lisboa, receberam um e-mail, a meio da tarde, a informar a cessação dos contratos.
Sem qualquer aviso prévio ou algo que indicasse este desfecho, o grupo de funcionários foi confrontado com a nota de despedimento sem nenhum esclarecimento adicional. "Não sabemos nada do que se está a passar, ninguém falou connosco. E muitos de nós nem sabíamos desse e-mail porque foi enviado quando estávamos a trabalhar, soubemos através de telefonemas de colegas", disse ao PÚBLICO um funcionário do Mude que não se quis identificar.
A situação foi tornada pública através do blogue MUDE Résistance, Grupo para a Defesa dos Direitos dos Assistentes do MUDE, que publicou o e-mail na íntegra, com o objectivo de denunciar "o tipo de actuação que as entidades gestoras do museu têm para com os seus colaboradores".
"Depois da nossa intervenção em relação à situação de abusos que se verificava no funcionamento do Mude, e durante este período de assentamento de poeiras e verificação de reacções, recebemos hoje [ontem] o e-mail que cessa a ligação com a Associação Aumento d"Ideias", pode-se ler no blogue, cujo criador é anónimo, e que dá conta das situações que afectam os funcionários.
No e-mail divulgado, assinado por duas responsáveis da empresa Aumento d"Ideias - que é a responsável pela contratação dos funcionários -, diz-se que o final do contrato é no dia 31 de Março de 2011. "Lamentamos informar que nos vemos obrigadas a prescindir da vossa prestação de serviços a partir desta data. Agradecemos que nos contactem para combinar o acerto final de contas a realizar-se durante a próxima semana", diz a empresa, que foi contratada pela Câmara Municipal de Lisboa. A mensagem inclui um agradecimento aos funcionários, por "todo o zelo, empenho e serviços prestados".
Já os porta-vozes do grupo de trabalhadores dispensados diz que de momento não consegue avançar mais pormenores. "Isto é tudo quanto nos foi dado a saber."
O PÚBLICO contactou a direcção do museu, o pelouro da Cultura da autarquia e a associação em questão, mas não obteve resposta.
A situação foi tornada pública através do blogue MUDE Résistance, Grupo para a Defesa dos Direitos dos Assistentes do MUDE, que publicou o e-mail na íntegra, com o objectivo de denunciar "o tipo de actuação que as entidades gestoras do museu têm para com os seus colaboradores".
"Depois da nossa intervenção em relação à situação de abusos que se verificava no funcionamento do Mude, e durante este período de assentamento de poeiras e verificação de reacções, recebemos hoje [ontem] o e-mail que cessa a ligação com a Associação Aumento d"Ideias", pode-se ler no blogue, cujo criador é anónimo, e que dá conta das situações que afectam os funcionários.
No e-mail divulgado, assinado por duas responsáveis da empresa Aumento d"Ideias - que é a responsável pela contratação dos funcionários -, diz-se que o final do contrato é no dia 31 de Março de 2011. "Lamentamos informar que nos vemos obrigadas a prescindir da vossa prestação de serviços a partir desta data. Agradecemos que nos contactem para combinar o acerto final de contas a realizar-se durante a próxima semana", diz a empresa, que foi contratada pela Câmara Municipal de Lisboa. A mensagem inclui um agradecimento aos funcionários, por "todo o zelo, empenho e serviços prestados".
Já os porta-vozes do grupo de trabalhadores dispensados diz que de momento não consegue avançar mais pormenores. "Isto é tudo quanto nos foi dado a saber."
O PÚBLICO contactou a direcção do museu, o pelouro da Cultura da autarquia e a associação em questão, mas não obteve resposta.
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