Amanhã é dia de luta pelos direitos dos jovens trabalhadores. Convocada pela Interjovem/CGTP-IN, terá lugar, em Lisboa, às 14.30 horas, uma manifestação nacional contra a precariedade, o desemprego e os baixos salários.
Sob o lema «Queremos trabalho, exigimos direitos», milhares de jovens de todo o País vão participar, sexta-feira, numa manifestação contra o «desemprego», a «precariedade», a «instabilidade na vida dos jovens», os «baixos salários», o «brutal aumento dos bens de consumo», a «destruição dos direitos sociais, laborais e da contratação colectiva», os «falsos recibos verdes», o «aumento das taxas de juro e spreads no crédito à habitação» e a «destruição da escola pública».
Uma acção de luta para todos os jovens – com ou sem vínculos precários, desempregados e estagiários – que exigem, entre outras reivindicações, «emprego com direitos», a «passagem a efectivos de todos os trabalhadores que exercem funções de carácter permanente», «estabilidade no trabalho, a regularização dos falsos recibos verdes» e o «fim dos benefícios atribuídos às empresas que se servem da Segurança Social para despedir e para manterem sem fim à vista trabalhadores em situação precária».
O protesto nacional terá dois pontos de concentração: no Intendente, com jovens de Lisboa, Aveiro, Porto, Coimbra e Beja, e no Cais do Sodré (Setúbal e restantes distritos do Norte, Centro e Sul). Ambas as concentrações convergem para a Praça da Figueira, de onde os jovens seguem em manifestação pelas ruas da Baixa. Após descerem a Rua do Carmo, voltam a concentrar-se junto à Rua 1.º de Dezembro, onde intervêm o Secretário-geral da CGTP-IN e o coordenador nacional da Interjovem.
Uma grande manifestação
Esta vai ser «uma grande manifestação de jovens trabalhadores» e «não será inferior às que realizámos nos anos anteriores», afiançou Valter Lóios ao Avante!. O coordenador nacional da Interjovem assinalou que se nota «um sentimento muito forte de adesão» e que muitos jovens «vão sair do trabalho para participar na manifestação» utilizando os pré-avisos de greve apresentados pelos sindicatos ou recorrendo a férias ou folgas. Só do distrito de Setúbal já estão confirmados mais de seis autocarros.
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