O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) alertou hoje que as alterações de horários “impostas” pelo INEM, com redução dos turnos, colocam em risco a assistência às pessoas e aumentam os custos de funcionamento.
Em comunicado, o sindicato afirma que o conselho directivo do INEM propôs a redução dos turnos das actuais 12 horas para oito horas, considerando as funções dos enfermeiros nas ambulâncias de suporte imediato de vida (SIV).
Segundo o SEP, a proposta do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) está fundamentada no “elevado risco e penosidade” que representam tais turnos e numa “suposta imposição legal”.
A contestar a fundamentação do INEM, os enfermeiros questionam como pode então esta nova modalidade permitir acumular dois turnos de oito horas, perfazendo assim um total de 16 horas ininterruptas.
Quanto à imposição legal de tal redução, o SEP lembra que nesse caso também a generalidade das instituições hospitalares do norte do país terão que alterar os seus horários, uma vez que praticam turnos de 12 horas.
Relativamente às consequências que poderá ter este novo modelo de horário, os enfermeiros alertam para o aumento dos custos de funcionamento, decorrente de mais horas extraordinárias.
Além disso, populações como as de Alijó, Régua e Paredes de Coura vão ficar sem qualquer meio de socorro a partir das 20:00, devido ao encerramento dos SAP e Centros de Saúde, até às 24:00, altura em que entram em funcionamento as SIV locais.
O SEP acusa ainda o INEM de ter imposto este horário sem qualquer negociação, depois de inicialmente ter apresentado a proposta para negociar.
“No dia 14 de março, o conselho directivo do INEM apresentou ao SEP uma proposta para negociação sobre alteração dos horários de trabalho dos enfermeiros” com funções nas ambulâncias SIV, explica o SEP.
Mas seis dias úteis depois (23 de março) emitiu uma circular normativa sobre escalas e horários, “impondo a sua proposta e definindo o dia 1 de abril como data para iniciar a sua aplicação”, acrescenta o comunicado.
A agência Lusa tentou contactar o INEM para obter um comentário sobre este assunto, mas tal não foi possível.
Segundo o SEP, a proposta do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) está fundamentada no “elevado risco e penosidade” que representam tais turnos e numa “suposta imposição legal”.
A contestar a fundamentação do INEM, os enfermeiros questionam como pode então esta nova modalidade permitir acumular dois turnos de oito horas, perfazendo assim um total de 16 horas ininterruptas.
Quanto à imposição legal de tal redução, o SEP lembra que nesse caso também a generalidade das instituições hospitalares do norte do país terão que alterar os seus horários, uma vez que praticam turnos de 12 horas.
Relativamente às consequências que poderá ter este novo modelo de horário, os enfermeiros alertam para o aumento dos custos de funcionamento, decorrente de mais horas extraordinárias.
Além disso, populações como as de Alijó, Régua e Paredes de Coura vão ficar sem qualquer meio de socorro a partir das 20:00, devido ao encerramento dos SAP e Centros de Saúde, até às 24:00, altura em que entram em funcionamento as SIV locais.
O SEP acusa ainda o INEM de ter imposto este horário sem qualquer negociação, depois de inicialmente ter apresentado a proposta para negociar.
“No dia 14 de março, o conselho directivo do INEM apresentou ao SEP uma proposta para negociação sobre alteração dos horários de trabalho dos enfermeiros” com funções nas ambulâncias SIV, explica o SEP.
Mas seis dias úteis depois (23 de março) emitiu uma circular normativa sobre escalas e horários, “impondo a sua proposta e definindo o dia 1 de abril como data para iniciar a sua aplicação”, acrescenta o comunicado.
A agência Lusa tentou contactar o INEM para obter um comentário sobre este assunto, mas tal não foi possível.
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