Os trabalhadores da REN iniciaram hoje uma greve de protesto contra o incumprimento do acordo de empresa, a tempo parcial, com os sindicalistas a fazerem um balanço positivo desta primeira experiência grevista.
“Pelas informações que temos recebido a greve tem decorrido de forma muito positiva”, disse à Lusa, João Carrilho, da Fequimetal (Federação de Sindicatos das Indústrias Eléctricas e Metalomecânicas), mostrando “alguma surpresa” face à adesão, já que se trata da primeira greve na REN.
No entanto, o sindicato ainda não tem números. “É difícil recolher os dados porque há muita gente dividida por subestações com poucos trabalhadores”, explicou João Carrilho, adiantando que as informações recebidas através dos delegados sindicais têm sido “muito otimistas”.
A greve decorreu nas duas primeiras horas do início do período de trabalho (variável consoante as instalações) e volta a repetir-se, na quarta-feira, em moldes semelhantes.
De acordo com o sindicalista, a paralisação não põe em causa o fornecimento de energia, afetando “os trabalhos programados” relacionados com a manutenção das instalações.
Os trabalhadores da REN decidiram convocar uma greve para o mês de março, para obrigar a empresa a cumprir o acordo coletivo de trabalho, que é idêntico ao da EDP, e não execute cortes salariais.
A greve decorre entre 1 e 8 de março, por duas horas, no início do período de trabalho, prosseguindo entre 9 e 15 de março, por duas horas, antes do final do dia de trabalho.
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