Centenas de milhares de pessoas exigiram hoje na praça Tahrir a demissão do Presidente egípcio, Hosni Mubarak, naquela que é já descrita como a maior manifestação desde o início da revolta, a 25 de Janeiro. E, pela primeira vez desde o início dos protestos, milhares marcharam em direcção ao edifício do Parlamento.
O catalisador desta mobilização – numa altura em que o Governo egípcio tenta convencer a oposição a desmobilizar – foi Wael Ghonim, o executivo da Google e criador de uma das páginas onde a revolta foi organizada, libertado na véspera após 12 dias preso.
Um dia depois de uma emotiva entrevista à televisão Dream 2, em que recordou os dias em que esteve preso, Ghonim foi recebido como um herói pelos manifestantes. “Viva o Egipto! Viva o Egipto”, gritaram milhares de pessoas à chegada de Ghonim. “Eu não sou herói. Heróis são vocês que aqui continuam”, respondeu o activista, pedindo-lhes que não recuem “para que as reivindicações do povo sejam satisfeitas”.
Na praça, estavam várias centenas de milhares de pessoas, relata a AFP. Segundo fotógrafos da agência, a multidão era maior do que a que há uma semana acorreu ao local. Entretanto, multiplicam-se os relatos de que alguns milhares partiram em direcção ao Parlamento, desafiando as barreiras montadas pelo Exército. Segundo o "Guardian", vários manifestantes terão também tentado instalar tendas frente ao edifício, à semelhança do que acontece há já vários dias em Tahrir.
Um dia depois de uma emotiva entrevista à televisão Dream 2, em que recordou os dias em que esteve preso, Ghonim foi recebido como um herói pelos manifestantes. “Viva o Egipto! Viva o Egipto”, gritaram milhares de pessoas à chegada de Ghonim. “Eu não sou herói. Heróis são vocês que aqui continuam”, respondeu o activista, pedindo-lhes que não recuem “para que as reivindicações do povo sejam satisfeitas”.
Na praça, estavam várias centenas de milhares de pessoas, relata a AFP. Segundo fotógrafos da agência, a multidão era maior do que a que há uma semana acorreu ao local. Entretanto, multiplicam-se os relatos de que alguns milhares partiram em direcção ao Parlamento, desafiando as barreiras montadas pelo Exército. Segundo o "Guardian", vários manifestantes terão também tentado instalar tendas frente ao edifício, à semelhança do que acontece há já vários dias em Tahrir.
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