Uma exposição sobre o Centro Nacional de Protecção Contra os Riscos Profissionais (CNPRP) foi entregue, no mês passado, pela CGTP-IN aos grupos parlamentares, reclamando medidas urgentes, pois o Centro está em situação de «iminente colapso».
Num comunicado de imprensa, a central salientou a inexistência de médico dermatologista, no Porto, desde 2008; cinco mil documentos imprescindíveis para os beneficiários aguardam por tratamento administrativo; a avaliação e certificação de processos de doença profissional é de «extrema morosidade»; a instrução do processo da participação obrigatória e o seu envio para a área clínica demora entre ano e meio e dois anos; a CGTP também constatou uma forte redução de funcionários indispensáveis a estes serviços. Até 30 de Abril do ano passado saíram 30 em cem, que não foram substituídos.
Foi também detectada a «falta de resposta atempada aos pedidos de informação e às reclamações dirigidas aos centros por correio, telefone ou correio electrónico».
Os procedimentos conducentes à avaliação e certificação das clínicas, mais de uma centena, estão suspensos.
Perante esta degradação dos serviços, a central considera urgente a tomada de medidas «que evitem o iminente colapso da actividade da CNPRP».
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