Os trabalhadores da RTP presentes esta manhã em piquete à porta da empresa denunciam que a televisão pública está a recorrer à contratação de trabalhadores de outras empresas em regime de outsourcing para minimizar falhas deixadas pela Greve Geral.
Em causa, segundo adiantou Clarisse Santos, secretária-geral do Sindicato dos Meios Audiovisuais e trabalhadora da empresa desde 1987, estão as áreas de operadores de som e de mistura que ficaram desprotegidas devido à participação na greve. Segundo a mesma trabalhadora da RTP, participante do piquete de greve, iluminadores da casa receberam ontem ordens, por sms, para que viessem trabalhar hoje num turno que iria das oito da manhã às 24. "Foi uma mensagem enviada pelas 18h30 de ontem, sendo que os turnos só podem ser marcados até às 17h00 do dia anterior".
Reunidos desde perto da oito da manhã à porta da empresa, o número dos trabalhadores de piquete foi aumentando. mas não foram os únicos a chegar cedo à empresa: "O José Alberto Carvalho chegou às 8h30. Ele hoje até vai fazer reportagem", ironizam.
O primeiro programa de informação da estação, o Bom Dia Portugal, que começa pelas 7h00, começou hoje com 20 minutos de atraso e o programa da tarde, Portugal em Directo, foi gravado. os jornalistas que participam no programa exigiram que as suas intervenções tivessem a identificação de que foram gravadas.
Lusa com menos de metade dos trabalhadores
Na agência Lusa, onde os trabalhadores foram nos últimos dias informados sobre a possibilidade dos seus serviçoss erem agregados à RTP, a paralisação, segundo dados recolhidos esta manhã, rondava os 60 por cento.Luís Teixeira, do Sindicato dos Gráficos e Imprensa, adiantou ao PÚBLICO que a madrugada foi garantida pela delegação de Macau, que não houve ninguém no piquete da manhã e que as secções de política, internacional e lusofonia não têm ninguém a trabalhar. Reunidos á porta da empresa, vestidos de preto, os trabalhadores temem por postos de trabalho e pelo futuro incerto da empresa: "A área de back office, que integra cerca de 40 trabalhadores corre riscos de desaparecer com a possível agregação à RTP. A Lusa tem uma identidade própria. Não nos queremos juntar a um cliente. onde ficaria a nossa independência?", questiona Luís Teixeira.
http://publico.pt/Economia/trabalhadores-da-rtp-denunciam-contratacao-de-outsourcing-para-minimizar-falhas-da-greve_1467874
Reunidos desde perto da oito da manhã à porta da empresa, o número dos trabalhadores de piquete foi aumentando. mas não foram os únicos a chegar cedo à empresa: "O José Alberto Carvalho chegou às 8h30. Ele hoje até vai fazer reportagem", ironizam.
O primeiro programa de informação da estação, o Bom Dia Portugal, que começa pelas 7h00, começou hoje com 20 minutos de atraso e o programa da tarde, Portugal em Directo, foi gravado. os jornalistas que participam no programa exigiram que as suas intervenções tivessem a identificação de que foram gravadas.
Lusa com menos de metade dos trabalhadores
Na agência Lusa, onde os trabalhadores foram nos últimos dias informados sobre a possibilidade dos seus serviçoss erem agregados à RTP, a paralisação, segundo dados recolhidos esta manhã, rondava os 60 por cento.Luís Teixeira, do Sindicato dos Gráficos e Imprensa, adiantou ao PÚBLICO que a madrugada foi garantida pela delegação de Macau, que não houve ninguém no piquete da manhã e que as secções de política, internacional e lusofonia não têm ninguém a trabalhar. Reunidos á porta da empresa, vestidos de preto, os trabalhadores temem por postos de trabalho e pelo futuro incerto da empresa: "A área de back office, que integra cerca de 40 trabalhadores corre riscos de desaparecer com a possível agregação à RTP. A Lusa tem uma identidade própria. Não nos queremos juntar a um cliente. onde ficaria a nossa independência?", questiona Luís Teixeira.













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