Escolas, bancos e serviços públicos fechados, lixo por recolher, transportes parados e serviços de saúde afectados são os efeitos mais visíveis no distrito de Beja da greve geral de hoje.
Em declarações à Lusa, os coordenadores distritais das centrais sindicais que convocaram a greve, CGTP e UGT, mostraram-se "satisfeitos" com as taxas "muito significativas" de adesão à paralisação no distrito de Beja.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), a greve nas autarquias deixou vários concelhos, como Alvito, Beja, Mértola, Serpa e Vidigueira, sem recolha de lixo e limpeza das ruas.
A Câmara de Serpa "está fechada", a de Beja "está aberta, mas além do executivo e respectivo staff só estão a trabalhar três funcionários", e nas câmaras de Alvito, Mértola, Moura e Vidigueira as taxas de adesão são "superiores a 80 por cento".
Todas as juntas de freguesia, a Turismo do Alentejo e o Museu Regional de Beja são outros dos serviços públicos de "portas fechadas" na cidade de Beja.
A adesão à greve na Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, que abrange os hospitais de Beja e Serpa e os centros de saúde da
00:00 e as 10:00, de "65,4 por cento", tendo a "maior" adesão (92 por cento) se registado nos enfermeiros, disse à Lusa o presidente do conselho de administração, Rui Sousa Santos.
Também em termos gerais, a taxa de adesão entre as 10:00 e as 16:00 está a ser de "42 por cento", disse Rui Sousa Santos, referindo que algumas consultas externas e cirurgias foram adiadas e garantindo que "estão a ser assegurados mais do que os serviços mínimos".
De acordo com o Sindicato dos Enfermeiros, "apenas uma" das salas do bloco operatório" do Hospital de Beja está a funcionar e para "cirurgias consideradas de urgência".
Na área da Educação, na cidade de Beja "muitas" escolas do primeiro ciclo do Ensino Básico e todas as dos 2.º e 3.º ciclos estão "fechadas", segundo o Sindicato dos Professores da Zona Sul.
As duas escolas secundárias da cidade, segundo os conselhos directivos, não estão a funcionar devido à "falta de condições", motivada sobretudo pela adesão à greve do pessoal não docente.
De acordo com o sindicato, as escolas secundárias de Aljustrel e Castro Verde e as escolas dos segundo e terceiro ciclos de Aljustrel, Almodôvar, Cuba, Ferreira do Alentejo, Mértola, Pias, Sabóia, São Teotónio e Vidigueira estão fechadas.
A cidade de Beja e os restantes concelhos do distrito estão sem transportes públicos, porque, segundo fontes sindicais e das empresas Turitaléfe e Rodoviária do Alentejo, não está a realizar-se nenhuma das carreiras urbanas e interurbanas.
http://economico.sapo.pt/noticias/escolas-e-bancos-fechados-lixo-nas-ruas-e-transportes-parados-em-beja_105209.html
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