O antigo líder comunista Carlos Carvalhas afirmou hoje que PS e PSD têm “uma grande vontade” que o FMI intervenha em Portugal, para que este organismo internacional “faça o trabalho sujo que eles queriam fazer”.
O ex-secretário geral do PCP afirmou-se hoje convicto de que o recurso da Irlanda ao apoio do FMI e do Fundo de Estabilização Financeira da União Europeia não vai diminuir a pressão sobre a economia portuguesa, “porque os mercados continuam a especular”.
“Os mercados especularam com Portugal porque deve ser acessível, amanhã vão especular em relação a Portugal porque vamos entrar em estagnação e recessão”, sustentou.
Para Carvalhas, a Alemanha, “para defender os seus bancos, faz pressão para que haja intervenção do FMI”.
“Foi assim com a Irlanda, com a Grécia e amanhã será assim com Portugal”, sustentou.
O antigo líder comunista afirma que a solução “não é técnica, mas política”, propondo que os países mais pequenos se juntem para exigir apoio do BCE.
“Enquanto os países da periferia não se juntarem do ponto de vista diplomático e exigirem, na União Europeia, que o Banco Central Europeu, nem que seja por um período limitado, compre directamente aos Estados dívida pública, esta questão não se resolve”, sustentou.
Carlos Carvalhas afirma-se contra a eventual entrada do FMI em Portugal, mas diz ver “parte do PSD e até por parte do PS uma grande vontade para que venha o FMI, porque fazia o trabalho sujo e atiravam para o FMI aquilo que eles queriam fazer”.
O antigo secretário-geral do PCP falava aos jornalistas à margem da apresentação, em Lisboa, do livro “Álvaro Cunhal – Retrato Pessoal e Íntimo”, do jornalista Adelino Cunha, sendo o único dirigente comunista que marcou presença neste lançamento.
A União Europeia e o FMI responderam favoravelmente domingo ao pedido de ajuda de até 90 mil milhões de euros apresentado pela Irlanda, segundo país da Zona Euro a beneficiar este ano de um plano de auxílio, após a Grécia.
A ajuda à Irlanda é justificada para “salvaguardar a estabilidade financeira da União Europeia e da Zona Euro”, declararam, em comunicado, os ministros das Finanças da Zona Euro e de toda a União Europeia, após uma reunião convocada de urgência, na sequência da oficialização do pedido de ajuda por parte de Dublin.
“Os mercados especularam com Portugal porque deve ser acessível, amanhã vão especular em relação a Portugal porque vamos entrar em estagnação e recessão”, sustentou.
Para Carvalhas, a Alemanha, “para defender os seus bancos, faz pressão para que haja intervenção do FMI”.
“Foi assim com a Irlanda, com a Grécia e amanhã será assim com Portugal”, sustentou.
O antigo líder comunista afirma que a solução “não é técnica, mas política”, propondo que os países mais pequenos se juntem para exigir apoio do BCE.
“Enquanto os países da periferia não se juntarem do ponto de vista diplomático e exigirem, na União Europeia, que o Banco Central Europeu, nem que seja por um período limitado, compre directamente aos Estados dívida pública, esta questão não se resolve”, sustentou.
Carlos Carvalhas afirma-se contra a eventual entrada do FMI em Portugal, mas diz ver “parte do PSD e até por parte do PS uma grande vontade para que venha o FMI, porque fazia o trabalho sujo e atiravam para o FMI aquilo que eles queriam fazer”.
O antigo secretário-geral do PCP falava aos jornalistas à margem da apresentação, em Lisboa, do livro “Álvaro Cunhal – Retrato Pessoal e Íntimo”, do jornalista Adelino Cunha, sendo o único dirigente comunista que marcou presença neste lançamento.
A União Europeia e o FMI responderam favoravelmente domingo ao pedido de ajuda de até 90 mil milhões de euros apresentado pela Irlanda, segundo país da Zona Euro a beneficiar este ano de um plano de auxílio, após a Grécia.
A ajuda à Irlanda é justificada para “salvaguardar a estabilidade financeira da União Europeia e da Zona Euro”, declararam, em comunicado, os ministros das Finanças da Zona Euro e de toda a União Europeia, após uma reunião convocada de urgência, na sequência da oficialização do pedido de ajuda por parte de Dublin.
http://www.destak.pt/artigo/81050-carlos-carvalhas-defende-que-ps-e-psd-tem-grande-vontade-que-fmi-intervenha-em-portugal
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