Márcia Galrão e António Freitas de Sousa
A greve geral da Função Pública foi vivida de forma diferente de Norte a Sul do país e entre os diversos serviços do Estado. Nas escolas a adesão parece ter sido maior.
"Os chefes mandaram-nos furar a greve e como o meu contrato está no fim, não podia recusar". Ana (nome fictício) estava ontem sozinha no guichet das consultas externas do Hospital Egas Moniz e não tinha mãos a medir com tanto trabalho.
A greve geral da Função Pública deixou os vários serviços do hospital a trabalhar nos mínimos e aqueles que tiveram de se apresentar ao trabalho foram destacados para áreas em que habitualmente não actuam: "Pessoas que trabalham, por exemplo, no arquivo foram destacados para as consultas, outras estão a trabalhar com sistemas informáticos que não entendem nem nunca utilizaram", denuncia Ana, ao Diário Económico. O nome verdadeiro prefere não dar: "Quero ver se me renovam o contrato e prefiro não lhes dar motivos para não o fazerem".
http://economico.sapo.pt/noticias/os-chefes-mandaramnos-furar-a-greve_83292.html
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