A Comissão de Trabalhadores do grupo Estoril Sol garantiu à TSF que não foi informada oficialmente dos cortes e despedimentos no grupo, uma informação que foi avançada pelo presidente do Estoril Sol numa entrevista ao jornal Público.
Clemente Alves, coordenador da comissão de trabalhadores, afirma que a responsabilidade destas quebras não pode ser atribuída à crise e acusa a administração do Estoril Sol de má gestão.
«Este ano já em plena crise económica global, a administração da Estoril Sol decidiu renovar toda a frota automóvel. Num momento em que também já havia sinais de crise, a administração decidiu fazer a ampliação do Casino de Lisboa, gastanto 8 milhões de euros, no momento em que tudo já apontava no sentido de não haver necessidade dessa operação», exemplificou o coordenador.
O coordenador avançou ainda à TSF que não tem conhecimento de despedimentos ou cortes nas despesas, como informou o presidente do grupo Estoril Sol.
«A administração da Estoril Sol nunca referiu à comissão de trabalhadores a necessidade de fazer despedimentos. O que a empresa está a pretender é aproveitar estas sinais de crise para que os trabalhadores aceitem o agravamento das suas condições», afirmou.
TSF - 31.08.09
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