Em causa está o despedimento de 18 trabalhadores efectivos que apanhou os 400 colaboradores de surpresa. "Estes trabalhadores foram chantageados pela administração pois se não assinassem o acordo não receberiam 1,5 salários por cada ano de casa, mas sim apenas um ordenado", disse ao Económico fonte da Comissão de Trabalhadores (CT) da Faurecia de Palmela.
Devido a esta situação foi chamada a inspecção do trabalho às instalações da Faurecia em Palmela que "deu razão aos trabalhadores e um cartão amarelo à empresa", acrescentou a mesma fonte.
Hoje de manhã realizou-se o primeiro plenário e à tarde será realizada o segundo. Ainda esta semana os trabalhadores vão votar se avançam com a greve e decidir de que forma a vão fazer.
"O sentimento é de revolta em relação a este despedimento colectivo, portanto acreditamos que vamos avançar com a greve. Se ficar decidido comunicamos aos sindicatos e eles fazem um aviso de greve", refere a CT. A greve poderá começar por ser de apenas algumas horas diárias e depois passar a dias efectivos.
A Faurecia vai candidatar-se ao Plano de Apoio ao Sector Automóvel (PASA), apesar deste plano não permitir que se registem despedimentos.
"A empresa contornou a legislação prevista no PASA através de uma lei (decreto-lei 220/2006) que permite efectuar acordos com os trabalhadores. Mas entendemos que neste caso os trabalhadores foram quase obrigados a assinar", conclui a mesma fonte.
D. E. - 05.03.09
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