Hoje de manhã, seis elementos daquele sindicato distribuíram aos utilizadores da estação do Rossio, em Lisboa, um panfleto que alertava para as consequências da privatização "das linhas que mais receitas produzem para a CP".
Também no Porto, alguns sindicalistas distribuíram a mesma informação aos utilizadores do comboio das linhas urbanas.
Caso se concretize a privatização destas duas linhas, o sindicato alerta a população para "o aumento em valores superiores a 50% do preço" dos títulos de transporte, segundo disse à agência Lusa o presidente daquele sindicato, Luís Bravo.
A título de exemplo, um bilhete simples que actualmente custa 1,75 euros nas linhas da CP de Sintra, Cascais e Vila Franca de Xira, no caso da Fertagus, entre Lisboa e Coina, custa 2,95 euros, refere o sindicalista.
No caso da Linha da Azambuja, a CP cobra dois euros por um bilhete simples e a Fertagus cobra, entre Lisboa e Setúbal, 4,05 euros.
Luís Bravo disse ainda que a privatização destas duas linhas será "o fim de todos os passes sociais ou pagamentos compensatórios pelo Estado", uma vez que "em 10 anos de exploração a Fertagus rejeitou sempre pertencer à rede de passes sociais".
Os utentes entrevistados pela Lusa à porta da estação do Rossio manifestaram o desacordo em relação ao eventual aumento dos bilhetes e dos passes, argumentando que já se paga demasiado pelos transportes públicos.
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