As cinco grandes confederações sindicais da Roménia tinham convocado para ontem, quarta-feira, 27, uma concentração junto à sede governamental do governo seguida de manifestação para o parlamento em Bucareste, onde foi debatida uma moção de censura ao governo de Emil Boc.
Apesar de o protesto não ter sido autorizado, os promotores esperavam a participação de 80 mil pessoas. A uma só voz, os sindicatos apelaram aos desempregados, estudantes, pensionistas e em geral a todos os trabalhadores a manifestarem o seu descontentamento nas ruas.
Em causa está a redução de 25 por cento, em média, dos salários no sector público, o congelamento das pensões, o aumento da idade de reforma, os cortes a eito nas despesas sociais e os despedimentos em massa na Administração Pública.
Os trabalhadores estão ainda confrontados com um projecto de revisão da legislação laboral que pretende levar a «flexibilização» do emprego a limites inauditos. Segundo declarou ao L’Humanité (24.10, edição digital em espanhol), o presidente da confederação sindical Cartel Alfa, Bogdan Iuliu Hossu, o projecto prevê o livre despedimento e até a possibilidade de o salário variar de um mês ao outro por mera decisão do empresário.
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