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30/10/2010

Redução dos salários apanha 115 mil professores

Os cortes salariais vão afectar 80% dos professores do ensino pré-escolar, básico e secundário, o que equivale a cerca de 115 mil docentes.
Este dado consta de um documento do Ministério das Finanças, a que o JN teve acesso e mostra ainda que todos os juízes e magistrados, diplomatas, chefias do fisco, professores universitários, médicos e dirigentes verão o salário baixar a partir de Janeiro, o que evidencia que nestas carreiras não há remunerações ilíquidas inferiores a 1500 euros. Já entre os cerca de 30 mil enfermeiros que trabalham no Estado, apenas um terço será afectado pela medida.
Os cortes salariais previstos, que oscilam entre 3,5 e 10%, vão abranger cerca de metade (48%) dos 700 mil funcionários e titulares de cargos na administração central e local. O impacto desta medida de contenção é, todavia, maior na administração central e menos relevante nas autarquias, abrangendo 54% e 18% dos efectivos, respectivamente.
Mas há determinadas carreiras onde o corte abrangerá a totalidade dos trabalhadores. Estão nessa situação 3400 magistrados; 5887 dirigentes; 354 diplomatas; 21 mil médicos e 21500 professores do ensino universitário e politécnico. Já entre os enfermeiros, militares da GNR e agentes da PSP serão afectados pelos cortes entre 30 e 40% dos efectivos. A redução salarial vai ainda chegar a cerca de 10% a 20% dos guardas prisionais, bombeiros, assistentes técnicos e polícias municipais que, no seu conjunto, representam cerca de 1,5% dos funcionários públicos.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1698681

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