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28/10/2010

Breves: Greve Geral

Várias comissões sindicais e comissões de trabalhadores expressaram o compromisso de trabalhar para o êxito da greve geral, nas indústrias transformadoras, na energia e ambiente. Num boletim especial, em distribuição nos locais de trabalho, a Fiequimetal/CGTP-IN e os sindicatos filiados dão alguns exemplos de «uma dinâmica imparável, rumo ao êxito da greve geral». A lista de empresas inclui: Petrogal, Valorsul, Epal, Impormol, Simtejo, Mitsubishi, Frasam, João de Deus, Dura, Lisprene, Quinaço, Nivelfor, Renault Chelas e Multiauto, PSA Peugeot Citroën, CACIA Renault, Autoeuropa, Frismag, Hospiarte, Lustrarte, Funfrap, Grohe, Coldkit, Sika, Fopil, Yazaki, A. Vision, Benteler, DSV, Faurécia, Schnellecke Logística e Transportes, Sodexo, SPPM, Webasto, Inapal Palmela e Inapal Plásticos, Bosch, Cabelte, Fehst, Delphi, Preh Portugal, Motometer, ABB Stotz, Efacec, Cablauto, Solidal, Jayme da Costa e GE Power Controls.
No mesmo sentido pronunciaram-se os participantes nos encontros sindicais da indústria naval e do material eléctrico e electrónico do Norte. A federação refere ainda que há ainda «muitos casos» em que, em plenários, os trabalhadores saudaram a decisão da CGTP-IN, assumindo que vão paralisar o trabalho a 24 de Novembro.
Por seu turno, o SITE Sul (um dos quatro sindicatos que resultaram da recente reestruturação na metalurgia, química, farmacêutica, energia e indústrias eléctricas) divulgou as moções aprovadas em encontros de dirigentes e delegados do distrito de Beja e da Zona Setúbal e Palmela, onde se realça que as medidas do Governo afectam também os trabalhadores das empresas privadas.
Os trabalhadores da Valorsul reuniram em plenários nas cinco unidades da empresa, onde aprovaram a sua reivindicação salarial para 2011 (3,5 por cento, com um mínimo de 40 euros) e mandataram os representantes para convocarem outras formas de luta.

Razões a dobrar nos Açores 
O s trabalhadores açorianos devem estar «duplamente preocupados» com as medidas de «austeridade», tendo em conta as debilidades acentuadas na região, alertou a União dos Sindicatos de Angra do Heroísmo. «Ao contrário do que o Governo Regional tem feito passar», aquelas medidas «terão efeitos nos Açores, com a agravante de que a região já está confrontada com o facto de ser uma das zonas do País com mais baixos salários e mais elevado custo de vida», afirmou anteontem Vítor Silva. Citado pela Lusa, o coordenador da USAH e membro do Conselho Nacional da CGTP-IN recordou que ali se registam as mais baixas taxas de qualificação profissional e emprego e as mais elevadas taxas de sinistralidade laboral, a par da estagnação na contratação colectiva. Também nos Açores ocorrem as mais elevadas diferenças entre as remunerações de homens e de mulheres.

http://www.avante.pt/pt/1926/trabalhadores/111094/

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