Os sindicais admitem que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) avançará para uma greve geral da empresa contra a redução dos salários decretada pelo Governo no quadro das medidas de austeridade aplicadas aos trabalhadores da função pública e das empresas que operam no universo do Estado.
Do mesmo modo, os trabalhadores do BPN preparam também uma paralização, desta vez para receberem verbas respeitantes ao exercício que está em curso. A CGD e o BPN empregam mais de 15 mil bancários, 12 mil no banco liderado por Faria de Oliveira.
Em declarações ao PÚBLICO os presidentes do SEBSI, Delmiro Carreira, e do SNQTB, Afonso Diz, revelaram que os trabalhadores da CGD podem avançar com uma paralisação geral do grupo, para assegurar “o seu salário”, pois está em causa uma empresa com características próprias e que concorre com outros bancos comerciais.
A greve da CGD não exclui a adesão dos seus trabalhadores à paralização geral (sectores público e privado) que está a ser marcada para 24 de Novembro.
No OE para 2011 o Governo propõe, entre outras medidas de austeridade, um corte salarial nos vencimentos superiores a 1500 líquidos dos trabalhadores da função pública e do universo empresarial do Estado.
Os sindicatos lembram que a CGD não integra qualquer destes dois sectores, sendo parte do sector financeiro, onde concorre com outros bancos privados. Foi por este motivo que a CGD beneficiou em 2010 de um regime de excepção, tendo ficado excluída dos congelamentos salariais aplicados à função pública e às empresas do Estado (zero por cento de aumento salarial). Os sindicatos chegaram mesmo a avançar com paralisações, tendo os bancários da CGD acabado por receber aumentos de um por cento, em linha com o que foi acordado atribuir aos trabalhadores da banca privada.
Os dirigentes sindicais disseram estar convictos do êxito da iniciativa, à semelhança do que tem acontecido nas paralisações anteriores, que abrangeu os trabalhadores da CGD, Caixa Leasing e Factoring, Fundimo, Caixagest, CGD Pensões, Caixa Capital, Caixanet, Imocaixa e Sogrupo Gestão de Imóveis. O PÚBLICO não conseguiu falar com fronte oficial da CGD.
BPN quer aumentos respeitantes a 2010
Em cima da mesa está ainda uma greve geral a realizar pelos cerca de dois mil trabalhadores do BPN que ainda não foram aumentados em 2010. A gestão do BPN, indicada pela CGD, entendeu manter congelados os vencimentos dos trabalhadores do BPN em 2010 (e ecatar as orientações do Governo), ao contrário da posição que assumiu na CGD. Afonso Diz defende que “se as negociações que estão agora a decorrer entre a administração do BPN e os trabalhadores do BPN falharem”, então “não hesitaremos e vamos recorrer à greve".
http://economia.publico.pt/Noticia/cgd-admite-greve-geral-contra-cortes-salariais_1462882
Em declarações ao PÚBLICO os presidentes do SEBSI, Delmiro Carreira, e do SNQTB, Afonso Diz, revelaram que os trabalhadores da CGD podem avançar com uma paralisação geral do grupo, para assegurar “o seu salário”, pois está em causa uma empresa com características próprias e que concorre com outros bancos comerciais.
A greve da CGD não exclui a adesão dos seus trabalhadores à paralização geral (sectores público e privado) que está a ser marcada para 24 de Novembro.
No OE para 2011 o Governo propõe, entre outras medidas de austeridade, um corte salarial nos vencimentos superiores a 1500 líquidos dos trabalhadores da função pública e do universo empresarial do Estado.
Os sindicatos lembram que a CGD não integra qualquer destes dois sectores, sendo parte do sector financeiro, onde concorre com outros bancos privados. Foi por este motivo que a CGD beneficiou em 2010 de um regime de excepção, tendo ficado excluída dos congelamentos salariais aplicados à função pública e às empresas do Estado (zero por cento de aumento salarial). Os sindicatos chegaram mesmo a avançar com paralisações, tendo os bancários da CGD acabado por receber aumentos de um por cento, em linha com o que foi acordado atribuir aos trabalhadores da banca privada.
Os dirigentes sindicais disseram estar convictos do êxito da iniciativa, à semelhança do que tem acontecido nas paralisações anteriores, que abrangeu os trabalhadores da CGD, Caixa Leasing e Factoring, Fundimo, Caixagest, CGD Pensões, Caixa Capital, Caixanet, Imocaixa e Sogrupo Gestão de Imóveis. O PÚBLICO não conseguiu falar com fronte oficial da CGD.
BPN quer aumentos respeitantes a 2010
Em cima da mesa está ainda uma greve geral a realizar pelos cerca de dois mil trabalhadores do BPN que ainda não foram aumentados em 2010. A gestão do BPN, indicada pela CGD, entendeu manter congelados os vencimentos dos trabalhadores do BPN em 2010 (e ecatar as orientações do Governo), ao contrário da posição que assumiu na CGD. Afonso Diz defende que “se as negociações que estão agora a decorrer entre a administração do BPN e os trabalhadores do BPN falharem”, então “não hesitaremos e vamos recorrer à greve".
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