As qualificações dos empregadores nacionais – que coincide com o de empresários ou de patrões – perde para a da população empregada (vulgarmente designada por “trabalhadores”) em todas as categorias consideradas pelo Instituto Nacional de Estatística de Portugal e pelo de Espanha, que divulgaram hoje a publicação “A Península Ibérica em Números – 2009”, onde constam estes dados.
Entre os empregados, 65 por cento tinham como nível de instrução o ensino primário ou o secundário inferior (o que se pode considerar como baixas qualificações), 16 por cento tinham o secundário superior e 18 por cento o ensino superior, contra respectivamente 81 por cento, dez por cento e nove por cento entre os patrões.
Nesta diferença, pode pesar o efeito de um eventual maior peso dos trabalhadores independentes, como os empresários em nome individual, no mercado de trabalho nacional.
As qualificações escolares dos trabalhadores portugueses são inferiores por seu lado substancialmente inferiores às dos espanhóis, entre os quais 37 por cento tinham formação superior – valor que superava a média da UE, nos 29 por cento. No entanto, em Espanha havia um peso mais elevado de trabalhadores com o primário e secundário inferior (40%) do que na UE (21%).
Os empregadores Espanhóis tinham entre si 28 por cento de pessoas com formação superior, face a 27 por cento na UE. E, também neste caso, o peso dos menos qualificados era quase o dobro do que na média da UE.
Em 2008, o programa Novas Oportunidades já estava no terreno, mas os seus efeitos ainda pouco se deveriam fazer sentir em termos de médias.
Estes dados não são novos, mas o INE apresentou-os hoje de uma forma sistematizada que facilita a sua comparação.
Sem comentários:
Enviar um comentário