O primeiro-ministro reúne, esta manhã, primeiro com os partidos e depois com os parceiros sociais para lhes apresentar o PEC.
O Executivo vai dar a conhecer a estratégia que defende e que vai ter de entregar em Bruxelas para colocar o défice abaixo dos três por cento até ao final da legislatura.
Oficialmente, ainda nada foi comunicado, mas tendo em conta o que tem vindo a ser adiantado pela imprensa vai ser necessário apertar o cinto nos próximos tempos. Para a Função Pública deve confirmar-se o congelamento dos salários reais e em matéria de impostos são de esperar cortes nas deduções em sede de IRS das despesas, quer de saúde, quer de educação.
O Governo deve anunciar cortes da despesa pública e na procura de receitas deve reforçar a aposta nas privatizações.
Medidas que merecem desde já o chumbo da CGTP. Carvalho da Silva diz que aos trabalhadores não resta alternativa que não seja o reforço da luta contra as políticas do Governo.
«O que se impõe aos trabalhadores e ao povo é uma determinação muito forte e agirem, ai de nós se ficarmos à espera que esteja algum governante inspirado ou alguma varinha mágica que venha resolver os problemas. Tem de haver luta», defende.
Já no lado dos patrões, o presidente da CIP diz que as empresas precisam de melhores condições para dar a volta a crise. Nesse sentido, António Saraiva sublinha a importância de mostrar ao estrangeiro que o país está empenhado em controlar as contas públicas.
Depois de apresentado aos partidos e parceiros sociais e de ser formalmente aprovado pelo Governo. O Programa de Estabilidade e Crescimento vai ser debatido pelo Parlamento no próximo dia 25, não se sabendo ainda se o PS vai exigir que o documento vá a votos.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1513896
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