Desemprego dispara na Grécia e sindicatos prometem mais greves

A taxa de desemprego ajustada na Grécia subiu para 10,6 por cento em Novembro, de acordo com os dados hoje divulgados pelo gabinete nacional de estatística (NSS), o nível mais elevado desde Março de 2005.

Em Novembro de 2009, a taxa de desemprego ajustada era de 7,8 por cento.

A evolução anual registada foi a maior desde pelo menos 2004, quando tiveram início os registos, indicou também o NSS.

O desemprego é especialmente elevado entre os mais jovens: 27,8 por cento da população activa na faixa etária dos 15 aos 24 anos está nessa situação, o que ajuda a explicar a inquietação social que se tem vivido recentemente em Atenas.

Os economistas consideram que esta forte subida foi impulsionada pelas incertezas geradas pelas últimas eleições gerais de Outubro e pela crise financeira que ensombra o país.

Os analistas ouvidos pela Reuters dividem-se sobre o futuro. Maroulis, do Banco Alpha, disse que o desemprego irá estabilizar este ano e que então começará a cair quando os investimentos públicos e privados se reanimarem.

Já Diego Iscaro, do IHS Global Insight, defende que “a subida do desemprego, combinada com condições fiscais que são significativamente mais restritivas, irão atingir o consumo privado, que representa cerca de 70 por cento do produto interno bruto (PIB).

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