Os estrangeiros não são mais criminosos do que os portugueses e não são condenados a penas mais pesadas, sublinha o Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI), que considera ser necessário distinguir estrangeiros e imigrantes.
“Recorrentemente vemos manchetes nos jornais que [dizem que] os estrangeiros aumentaram a criminalidade em determinados períodos e somos levados a crer que os estrangeiros são mais criminosos do que os portugueses. Nada mais errado”, afirmou Catarina Oliveira, coordenadora do Gabinete de Estudos e Relações Internacionais do ACIDI.
Em Fátima, onde decorre o VII Encontro Nacional da Pastoral Penitenciária, Catarina Oliveira acrescentou que, por vezes, as pessoas são levadas “a crer que os estrangeiros são mais criminosos porque recebem penas mais pesadas do que os portugueses”.
“Nada mais errado”, garantiu Catarina Oliveira, admitindo que os estrangeiros possam ter uma relação mais duradoura com o sistema prisional por, com receio de fuga, lhe ser aplicada a prisão preventiva.
Considerando que se deve “esclarecer a diferença” entre imigrantes e estrangeiros, a técnica sustentou que os primeiros “saíram do seu país e decidiram fazer um projecto de vida em Portugal”.
“É totalmente diferente de estrangeiros que foram identificados por exemplo nos aeroportos como correios de droga”, referiu, sustentando que estes “não tinham qualquer relação com Portugal”, mas por esse crime “ficaram retidos” no país.
Para Catarina Oliveira, “o imigrante tem uma relação com Portugal ou pretende ter e, no processo de reinserção, tem uma postura diferente, ao contrário do estrangeiro”.
Segundo a técnica, “estes estereótipos e mitos preocupam o ACIDI”, instituto público responsável pela integração dos imigrantes.
Catarina Oliveira apontou ainda as medidas incluídas no II Plano para a Integração dos Imigrantes, que vigora até 2013, dirigidas a reclusos.
“No atual plano, voltou a preocupação dos reclusos e, nesta vertente, consolidou-se a cooperação entre o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e o Ministério da Justiça na perspedtiva de que todos os reclusos estão documentados”, referiu, destacando também “uma melhor articulação de equipas de reinserção social”.
A disponibilidade de informação sobre medidas preventivas da liberdade e penas, em várias línguas, e a agilização ao acesso do Serviço Nacional de Saúde foram também outros dos projedtos mencionados pela técnica.
O encontro nacional, que termina na terça-feira, contou também esta tarde com o testemunho de três empresários cristãos que apresentaram as suas perspedtivas sobre o meio prisional, os reclusos e a inserção no mercado de trabalho.
A iniciativa é uma organização do Departamento da Pastoral Penitenciária da Conferência Episcopal Portuguesa e tem como tema “Prisões, um desafio à sociedade”.
Em Fátima, onde decorre o VII Encontro Nacional da Pastoral Penitenciária, Catarina Oliveira acrescentou que, por vezes, as pessoas são levadas “a crer que os estrangeiros são mais criminosos porque recebem penas mais pesadas do que os portugueses”.
“Nada mais errado”, garantiu Catarina Oliveira, admitindo que os estrangeiros possam ter uma relação mais duradoura com o sistema prisional por, com receio de fuga, lhe ser aplicada a prisão preventiva.
Considerando que se deve “esclarecer a diferença” entre imigrantes e estrangeiros, a técnica sustentou que os primeiros “saíram do seu país e decidiram fazer um projecto de vida em Portugal”.
“É totalmente diferente de estrangeiros que foram identificados por exemplo nos aeroportos como correios de droga”, referiu, sustentando que estes “não tinham qualquer relação com Portugal”, mas por esse crime “ficaram retidos” no país.
Para Catarina Oliveira, “o imigrante tem uma relação com Portugal ou pretende ter e, no processo de reinserção, tem uma postura diferente, ao contrário do estrangeiro”.
Segundo a técnica, “estes estereótipos e mitos preocupam o ACIDI”, instituto público responsável pela integração dos imigrantes.
Catarina Oliveira apontou ainda as medidas incluídas no II Plano para a Integração dos Imigrantes, que vigora até 2013, dirigidas a reclusos.
“No atual plano, voltou a preocupação dos reclusos e, nesta vertente, consolidou-se a cooperação entre o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e o Ministério da Justiça na perspedtiva de que todos os reclusos estão documentados”, referiu, destacando também “uma melhor articulação de equipas de reinserção social”.
A disponibilidade de informação sobre medidas preventivas da liberdade e penas, em várias línguas, e a agilização ao acesso do Serviço Nacional de Saúde foram também outros dos projedtos mencionados pela técnica.
O encontro nacional, que termina na terça-feira, contou também esta tarde com o testemunho de três empresários cristãos que apresentaram as suas perspedtivas sobre o meio prisional, os reclusos e a inserção no mercado de trabalho.
A iniciativa é uma organização do Departamento da Pastoral Penitenciária da Conferência Episcopal Portuguesa e tem como tema “Prisões, um desafio à sociedade”.
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