Os sindicatos da Função Pública estão descontentes com a contenção salarial e com a restrição de entrada de funcionários prevista no Orçamento de Estado para 2010 e entendem que não há motivos para esta medida.
Ouvida pela TSF, Ana Avoila acusou o Governo de ter dado 2,9 por cento de aumentos em ano de eleições para depois defender o congelamento de salários ou salários muito baixos em anos em que não há actos eleitorais.
«Não há nenhuma razão para o Governo continuar a fazer política de contenção salarial da forma como está a fazer para os trabalhadores da Função Pública», acrescentou esta sindicalista da Frente Comum, sindicato que tem uma manifestação marcada para 5 de Fevereiro.
Para Nobre dos Santos, estas medidas anunciadas pelo ministro das Finanças são precipitadas, tendo talvez sido feitas «com o impulso de conseguir as melhores negociações possíveis com a Direita».
«Isso não aceitamos e entendemos que os trabalhadores, se for caso disso, tomarão as posições que acharem convenientes», frisou este sindicalista da Frente Comum.
Por seu lado, o Sindicato dos Quadros Técnico considerou que com estas medidas, o Executivo admite os falhanços nas medidas que tem aplicado na Administração Pública.
«Quando diz que agora é que é a sério, ainda mais preocupados ficamos porque isso significa na prática que o Governo não tem estado a tomar as medidas que anuncia nem tem estado a promover as modificações que era suposto estar a introduzir», referiu Bettencourt Picanço.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1478408













Sem comentários:
Enviar um comentário