Os trabalhadores dos consulados cumprem esta quinta-feira um dia de greve em protesto pela alegada falta de respostas do Governo em matérias salarial e do estatuto profissional, naquela que é a segunda paralisação em três meses.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Consulares e das Missões Diplomáticas (STCDE) disse à TSF que estima uma adesão à greve inferior à da paralisação de Junho, apontando que, mesmo assim, a participação deverá rondar os 70 por cento.
Jorge Veludo explicou que esta greve foi desencadeada «relativamente tarde», devido a alguma «ingenuidade» dos trabalhadores que contaram até à última hora com respostas por parte do Governo.
Além disso, continuou, alguns trabalhadores do sector não queriam fazer grave neste altura de campanha eleitoral.
Em Junho, na véspera das eleições europeias, os trabalhadores cumpriram um dia de greve, a que se seguiu um abaixo-assinado com mais de um milhar de assinaturas remetido ao Governo, e em Agosto uma jornada de protesto em frente ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Na greve de Junho, o sindicato dos trabalhadores consulares registou uma adesão superior a 80 por cento, embora o Governo tenha garantido que apenas cerca de 30 por cento dos trabalhadores participaram na paralisação.
Em causa nesta paralisação estão atrasos nas actualizações salariais de 2009, a revisão do estatuto profissional, a avaliação dos funcionários e a formação Profissional.
Acresce também o facto de os funcionários ainda não terem recebido pela sua participação nas mesas para as eleições europeias de Junho, segundo Jorge Veludo.
TSF - 24.09.09
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