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23/09/2009

Adesão de 100% à greve no controlo de bagagens do aeroporto

A adesão à greve dos trabalhadores das alfândegas, em protesto contra a proposta do Governo de regulamentação das carreiras, foi total no sector do controlo de bagagens do aeroporto de Lisboa, adiantou hoje à agência Lusa fonte sindical.

No que diz respeito aos turnos da noite, o sector do controlo de bagagens do aeroporto de Lisboa registou 100 por cento de adesão e o aeroporto de Sá Carneiro, no Porto, 75 por cento", disse o dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, Paulo Taborda.

O dirigente sindical salientou que os passageiros dos aeroportos de Lisboa e Porto não são prejudicados com esta greve.

"É sem prejuízo para os passageiros. Estes recebem a bagagem a tempo e horas, o que não é feito é o controlo de bagagens", frisou.

O sindicalista remeteu para mais tarde dados sobre os restantes sectores nos turnos da noite e manhã.

Os trabalhadores das alfândegas iniciaram hoje uma greve de três dias para a qual a Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública espera uma adesão quase total que vai afectar a actividade de supervisão e controlo de mercadorias.

O sindicato dos trabalhadores da Direcção Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC) decidiram marcar greve para hoje, quinta e sexta-feira em protesto contra a proposta do Governo de regulamentação das carreiras.

Os serviços mais afectados pela greve, segundo Paulo Taborda, serão os terminais de mercadorias, como as gares marítimas, onde as importações e exportações de mercadorias são sujeitas a medidas de controlo, e os aeroportos, onde se esperam também alguns constrangimentos no controle de mercadorias.

Apesar da greve, os trabalhadores das alfândegas vão cumprir os serviços mínimos nos serviços com funcionamento permanente relativos ao controlo e inspecção de mercadorias perecíveis, medicamentos e animais vivos.

Fonte do Ministério das Finanças e da Administração Pública afirmou à Lusa esperar que, de acordo com a lei, sejam assegurados os serviços mínimos.

Refere ainda que se manteve, "até ao limite", disponível para negociar com a Frente Comum a revisão das carreiras especiais.

D.N. - 23.09.09

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