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22/09/2009

Carvalho da Silva acusa Lisnave de usar «subterfúgios» para impedir discussão de problemas de trabalhadores precários

O líder da CGTP acusou a Lisnave de «usar subterfúgios» para impedir a análise dos problemas de trabalhadores precários da empresa. Carvalho da Silva participou numa concentração de trabalhadores da empresa em protesto contra o despedimento de Filipe Rua, membro da Comissão de Trabalhadores da Lisnave.

O líder da CGTP acusou, esta terça-feira, a administração da Lisnave de «usar subterfúgios para impedir a análise de problemas» de 80 a 90 por cento por cento dos trabalhadores da empresa que têm vínculo precário.

Carvalho da Silva explicou ainda que as duas causas fundamentais que levaram à situação de desemprego em que se encontram cerca de 650 mil trabalhadores do país são a «proliferação da precariedade do trabalho e a destruição do sector produtivo».

«A Lisnave ainda tem hoje alguma qualidade porque há uma aquisição do passado de formação, de sentido de organização do trabalho, mas, mantendo e intensificando a precariedade, tudo se esvazia rapidamente e, dentro em pouco tempo, infelizmente, ao que assistiremos é a justificação, com qualquer argumento técnico, do desaparecimento da empresa», adiantou.

O coordenador desta central sindical recusou esta precarização e insistiu que o «país precisa do aparelho produtivo e não há aparelho produtivo eficaz sem trabalhadores com os seus direitos».

Estas declarações de Carvalho da Silva surgiram durante uma concentração de trabalhadores desta empresa junto à porta principal da Lisnave em protesto contra o despedimento de um elemento da Comissão de Trabalhadores.

Filipe Rua, o trabalhado despedido, foi alegadamente acusado de ter ajudado um dirigente sindical a entrar nas instalações da empresa para participar num plenário de trabalhadores precários.

TSF - 22.09.09

1 comentário:

Anónimo disse...

a lisnave recruta jovens com promessas colocação nos quadros da empresa,
antes de terminarmos a formação assinarmos contrato por trabalho temporário!
pois já esta tudo estudado!
ou assinas ou vais para a rua e não concluis a formação!
os cursos são pagos pelo fundo europeu!
pois o dinheiro foi dado para a lisnave aumentar o numero de empregados!

quem não assinar pela empresa select fica proibido de poder trabalhar no estalairo!
seja por que empreiteiro for!
mesmo que assinamos vai dar o mesmo.
pois quem saia fica automaticamente proibido de entrar no estaleiro!

seja qual a forma que os jovens serralheiro navais ,serralheiro mecânicos etc queiram sair
vem com ameaças que se não assinarmos a carta de rescisão de contrato nunca poderemos voltar a trabalhar no estaleiro,

todos os jovens que a assinaram estão proibidos de la voltar!

quem acabar de cumprir os 2 anos pela empresa select sera apresentado 1 contrato pela empresa lisnave yard!
da qual e retirada 1 categoria profissional!
e quem não assinar tb fica proibido de voltar a trabalhar no estaleiro!

quem assina 1 contrato onde somos obrigados a fazer horas e sábados que não são pagos!

já somos poucos explorados na empresa select como os nossos camaradas da gestnave!

deveríamos ter os mesmos direitos que os efectivos da lianave!
prémio de limagem e de bordo horas extras e sábados a mesma percentagem!

a rumores que a administração da lisnave tb pretende o mesmo para os efectivos da casa!

despedir e voltar a recolocar na nova empresa!

em que mundo vivemos?
1 empresa que todos os anos tem milhões de lucros pretende demitir centenas de trabalhadores?

apenas 1 desabafo de 1 jovem enganado!
ass:

jovem serralhairo naval!

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