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23/09/2009

A CGTP exigiu a intervenção do Governo na TAP

A CGTP exigiu a intervenção do Governo na TAP, por considerar ilegal o recurso a empresas para garantir alguns voos da transportadora durante a greve dos pilotos agendada para quinta e sexta-feira.

«Tratando-se de uma empresa pública, o Governo tem responsabilidades», pelo que «deve intervir no sentido de cumprir a lei», disse Joaquim Dionísio, considerando que este caso é «extremamente negativo» até para a imagem do país no estrangeiro, dando a ideia de que «as leis podem não ser cumpridas» em Portugal.

O dirigente da CGTP referia-se à nova lei laboral que está em vigor desde Fevereiro, segundo a qual o empregador não pode substituir trabalhadores em greve por outros que não fossem funcionários da empresa à data do aviso prévio da paralisação.

De acordo com a mesma legislação, uma empresa também não pode admitir novos trabalhadores com o objectivo de realizarem tarefas normalmente desempenhadas pelos funcionários em greve.

Segundo Joaquim Dionísio, a contratação de trabalhadores externos à empresa para substituir grevistas só seria possível se não houvesse serviços mínimos definidos, o que não é o caso na TAP.

Contactado pela TSF, o assessor de imprensa de Mário Lino, disse que por agora o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações não vai intervir, remetendo o caso para a administração da TAP.

O porta-voz da empresa já disse que a companhia aérea não vê qualquer ilegalidade no recurso a empresas privadas para garantir a realização de alguns voos, nomeadamente os de longo curso.

TSF - 23.09.09

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