No dia 8 de Abril os sindicatos associados da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) vão celebrar uma jornada de protesto contra a impunidade dos assassinatos de jornalistas no Iraque, recordando assim o dia de 2003 em que as tropas dos EUA atacaram o Hotel Palestina, em Bagdade, matando dois camaradas de profissão.
Nessa data, além do espanhol José Couso e do ucraniano Taras Protsyuk terem sido atingidos mortalmente no Hotel Palestina, um bombardeamento norte-americano aos escritórios da Al-Jazeera na capital iraquiana matou o repórter Tareq Ayoub.“Ao longo destes anos protestámos a 8 de Abril para exigir que este tipo de ataques sejam objecto de investigações independentes para obter explicações que satisfaçam familiares, amigos e colegas das vítimas”, assinalou Jim Boumelha, presidente da FIJ, esperançoso de que a administração Obama – que se diz empenhada em mudar de política no Iraque – reabra os casos e proceda a uma "investigação verdadeira e convincente".
Esta exigência será feita por todo o mundo, com cada sindicato de jornalistas a dirigir ao embaixador dos Estados Unidos no seu país uma carta expositiva da situação e que insta a nova administração a não permitir que a impunidade persista nestes casos e a fazer igualmente esforços para esclarecer mais de dezena e meia de mortes de jornalistas envolvendo soldados norte-americanos.
Síto do Sindicato dos Jornalistas - 07.04.09
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