O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP) afirmou hoje que haverá uma “grande participação” de trabalhadores da Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) na greve geral, contra as “atitudes repressivas e provocatórias” da empresa.
Segundo um comunicado da direção do CESP, um dos delegados sindicais foi suspenso preventivamente para instauração de um processo disciplinar “sem fundamento”, o que, no entender do sindicato, constitui uma “tentativa de silenciamento dos trabalhadores e dos seus legítimos representantes”.
“Em vésperas de greve geral, parece ‘dar jeito’ à EMEL a suspensão de um delegado sindical”, denuncia o documento.
O CESP acusa também a empresa de não querer dialogar com os colaboradores por se ter “recusado a receber”, em Outubro, um caderno reivindicativo para 2011, “obrigando a que fosse enviado por correio”.
Num novo plenário de trabalhadores realizado esta semana, foi criado um abaixo-assinado para “exigir resposta ao caderno reivindicativo”.
Além de não terem sido recebidos, acrescenta o sindicato, não houve ainda qualquer resposta.
A única referência ao caderno terá sido feita numa reunião promovida na quinta-feira pela administração da empresa, na qual os trabalhadores terão sido “obrigados a participar” e o presidente da EMEL terá feito “uma série de afirmações não correspondentes à verdade” acerca do documento e da postura dos funcionários.
Foi nessa reunião que o delegado sindical suspenso na quinta-feira e outros colegas refutaram as afirmações do presidente.
Confrontada pela Lusa com todas as acusações, fonte oficial da EMEL confirmou haver “um processo disciplinar instaurado a um trabalhador”, mas disse que a empresa não fará quaisquer comentários sobre o assunto, por se tratar de um processo “sigiloso e desenvolvido entre a empresa e o trabalhador”.
A mesma fonte referiu ainda ter decorrido uma reunião de trabalho de toda a direção de exploração, que visava “o debate com os trabalhadores sobre a estratégica da EMEL” e que reuniu cerca de 200 funcionários.
http://economia.publico.pt/Noticia/trabalhadores-da-emel-participam-na-greve-geral-contra-repressao-da-empresa_1467183
“Em vésperas de greve geral, parece ‘dar jeito’ à EMEL a suspensão de um delegado sindical”, denuncia o documento.
O CESP acusa também a empresa de não querer dialogar com os colaboradores por se ter “recusado a receber”, em Outubro, um caderno reivindicativo para 2011, “obrigando a que fosse enviado por correio”.
Num novo plenário de trabalhadores realizado esta semana, foi criado um abaixo-assinado para “exigir resposta ao caderno reivindicativo”.
Além de não terem sido recebidos, acrescenta o sindicato, não houve ainda qualquer resposta.
A única referência ao caderno terá sido feita numa reunião promovida na quinta-feira pela administração da empresa, na qual os trabalhadores terão sido “obrigados a participar” e o presidente da EMEL terá feito “uma série de afirmações não correspondentes à verdade” acerca do documento e da postura dos funcionários.
Foi nessa reunião que o delegado sindical suspenso na quinta-feira e outros colegas refutaram as afirmações do presidente.
Confrontada pela Lusa com todas as acusações, fonte oficial da EMEL confirmou haver “um processo disciplinar instaurado a um trabalhador”, mas disse que a empresa não fará quaisquer comentários sobre o assunto, por se tratar de um processo “sigiloso e desenvolvido entre a empresa e o trabalhador”.
A mesma fonte referiu ainda ter decorrido uma reunião de trabalho de toda a direção de exploração, que visava “o debate com os trabalhadores sobre a estratégica da EMEL” e que reuniu cerca de 200 funcionários.
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