Pais, professores, alunos, auxiliares, psicólogos e inspectores subscreveram um manifesto contra os cortes orçamentais no sector. Fenprof receia despedimento de 30 mil docentes, em 2011. Há 8500 auxiliares recrutados nos centros de emprego.
O retrato não podia ser mais negro: no próximo ano, os agentes educativos esperam um aumento de alunos e uma redução drástica de recursos. Insucesso, abandono e indisciplina vão disparar, garantem.
Ontem, quinta-feira, o secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof) defendeu ser impossível o cumprimento de medidas como o alargamento da escolaridade obrigatória de 12 anos ou as metas educativas para 2015 com os cortes orçamentais.
"Hoje temos quase a certeza" que o Governo vai tirar "30 mil professores das escolas" - é que a redução dos salários, dos docentes de quadro é de 156 milhões de euros mas a prevista no Orçamento do Estado é de "412 milhões", garantiu, alertando que esse corte pode atingir não só contratados.
A falta crónica de auxiliares foi sublinhada por Luís Pesca, da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública - nas escolas, garantiu, há seis mil auxiliares com contratos de emprego e inserção profissional; 2500 com contratos a prazo e cerca de 100 com contratos de quatro horas por semana, "pagos a três euros à hora, que respondem a anúncios de limpeza e acabam por fazer de tudo nas escolas".
Além da Fenprof e FNSFP, também as duas confederações de pais (Confap e CNIPE), a delegação nacional de associações de estudantes e os sindicatos dos inspectores da Educação, dos psicólogos e da Administração Local subscreveram o manifesto, que será enviado para o presidente da República, grupos parlamentares, primeiro-ministro e ministra da Educação.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1714294
Ontem, quinta-feira, o secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof) defendeu ser impossível o cumprimento de medidas como o alargamento da escolaridade obrigatória de 12 anos ou as metas educativas para 2015 com os cortes orçamentais.
"Hoje temos quase a certeza" que o Governo vai tirar "30 mil professores das escolas" - é que a redução dos salários, dos docentes de quadro é de 156 milhões de euros mas a prevista no Orçamento do Estado é de "412 milhões", garantiu, alertando que esse corte pode atingir não só contratados.
A falta crónica de auxiliares foi sublinhada por Luís Pesca, da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública - nas escolas, garantiu, há seis mil auxiliares com contratos de emprego e inserção profissional; 2500 com contratos a prazo e cerca de 100 com contratos de quatro horas por semana, "pagos a três euros à hora, que respondem a anúncios de limpeza e acabam por fazer de tudo nas escolas".
Além da Fenprof e FNSFP, também as duas confederações de pais (Confap e CNIPE), a delegação nacional de associações de estudantes e os sindicatos dos inspectores da Educação, dos psicólogos e da Administração Local subscreveram o manifesto, que será enviado para o presidente da República, grupos parlamentares, primeiro-ministro e ministra da Educação.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1714294
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