Os sindicatos e federações não têm dúvidas: a greve geral do próximo dia 24, convocada pelas duas centrais sindicais, vai comprometer muitos dos serviços na área da saúde. Médicos, enfermeiros, auxiliares, administrativos, técnicos de saúde, entre outros profissionais, estão unidos no protesto da próxima semana, dando assim um sinal de um profundo descontentamento pelas medidas de austeridade decretadas pelo Governo.
O PÚBLICO fez hoje uma ronda pelos diferentes sindicatos que representam o sector da saúde e todos os dirigentes adiantaram que há uma grande determinação das pessoas em fazer greve. Os serviços mínimos, claro está, estarão assegurados.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM), que representa cerca de cinco mil clínicos, decidiu convocar uma greve da classe para o mesmo dia. A paralisação é do SIM não é uma greve inserida na greve geral, esclarece Carlos Santos, da direcção do sindicato, que faz questão de dizer que não podem ser sempre os mesmos a pagar a factura. ”Os sacrifícios têm de ser repartidos”, adverte, desafiando o Governo a cortar “nas gorduras” dos institutos públicos e das fundações. “Há uma multiplicidade de institutos públicos e de fundações onde é gasto o dinheiro dos portugueses”, atira.
“Com este Governo, ‘a vida é sempre a perder’ e este caminho não pode continuar”, declara, por sua vez, Alcides Teles, coordenador do Sindicato da Função Pública, numa alusão a uma cantiga dos Xutos e Pontapés. Este sindicalista garante que no dia da greve “o sector público administrativo e os hospitais EPE vão funcionar todos com os serviços mínimos nas diversas carreiras profissionais”.
O apelo lançado pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) parece ter encontrado eco na classe que se prepara para fazer greve. Almerindo Rego, do Sindicato das Ciências e Tecnologias da Saúde, justifica o pré-aviso de greve com o descontentamento que varre os associados que a estrutura representa. “Não podemos aceitar as medidas desreguladoras tomadas pelo Ministério da Saúde”, declarou ao PÚBLICO, vaticinando uma greve com grande expressão. “Espero uma adesão elevada”, intui, porque, nota, “é esse o eco que me chega dos plenários realizados nos diferentes locais de trabalho”.
Zangados com o ministério de Ana Jorge estão também os enfermeiros. Paulo Anacleto, da comissão executiva do Sindicato dos Enfermeiro Portugueses, afirma que “aderir à jornada de protesto de quarta-feira é apenas o momento de uma grande luta que não se esgota aqui”. Entre outras coisas, “os enfermeiros estão contra a grelha salarial imposta pelo Ministério da Saúde”, afirma Paulo Anacleto, explicando que “a grelha salarial publicada no passado dia 11 não revaloriza a formação académica dos enfermeiros em termos de licenciatura”, insurge-se o sindicalista.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM), que representa cerca de cinco mil clínicos, decidiu convocar uma greve da classe para o mesmo dia. A paralisação é do SIM não é uma greve inserida na greve geral, esclarece Carlos Santos, da direcção do sindicato, que faz questão de dizer que não podem ser sempre os mesmos a pagar a factura. ”Os sacrifícios têm de ser repartidos”, adverte, desafiando o Governo a cortar “nas gorduras” dos institutos públicos e das fundações. “Há uma multiplicidade de institutos públicos e de fundações onde é gasto o dinheiro dos portugueses”, atira.
“Com este Governo, ‘a vida é sempre a perder’ e este caminho não pode continuar”, declara, por sua vez, Alcides Teles, coordenador do Sindicato da Função Pública, numa alusão a uma cantiga dos Xutos e Pontapés. Este sindicalista garante que no dia da greve “o sector público administrativo e os hospitais EPE vão funcionar todos com os serviços mínimos nas diversas carreiras profissionais”.
O apelo lançado pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) parece ter encontrado eco na classe que se prepara para fazer greve. Almerindo Rego, do Sindicato das Ciências e Tecnologias da Saúde, justifica o pré-aviso de greve com o descontentamento que varre os associados que a estrutura representa. “Não podemos aceitar as medidas desreguladoras tomadas pelo Ministério da Saúde”, declarou ao PÚBLICO, vaticinando uma greve com grande expressão. “Espero uma adesão elevada”, intui, porque, nota, “é esse o eco que me chega dos plenários realizados nos diferentes locais de trabalho”.
Zangados com o ministério de Ana Jorge estão também os enfermeiros. Paulo Anacleto, da comissão executiva do Sindicato dos Enfermeiro Portugueses, afirma que “aderir à jornada de protesto de quarta-feira é apenas o momento de uma grande luta que não se esgota aqui”. Entre outras coisas, “os enfermeiros estão contra a grelha salarial imposta pelo Ministério da Saúde”, afirma Paulo Anacleto, explicando que “a grelha salarial publicada no passado dia 11 não revaloriza a formação académica dos enfermeiros em termos de licenciatura”, insurge-se o sindicalista.
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