Segundo Branco Viana, coordenador da União de Sindicatos de Viana do Castelo, a insolvência foi decretada pelo Tribunal de Caminha, por dívidas à Segurança Social "que ascendem a mais de 1,5 milhões de euros, a que há ainda a juntar os respectivos juros".
A dívida da Mourassos à Segurança Social vem-se acumulando desde finais dos anos 90.
"Na sequência da declaração de insolvência, foi nomeado um gestor judicial, que, muito provavelmente, pelo menos é o que acontece na esmagadora maioria das vezes, irá assinar a sentença de morte da fábrica", referiu o sindicalista.
Disse ainda que a fábrica "não tem falta de trabalho" e que "também não há salários em atraso".
A consumar-se, o fecho da Mourassos juntar-se-á ao encerramento, há pouco tempo, da Regency, outra têxtil do concelho de Caminha que deixou no desemprego 174 trabalhadores.
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