A UGT vai juntar-se à CGTP na greve geral do próximo dia 24 de Novembro, em protesto contra o novo pacote de austeridade apresentado na semana passada pelo Governo.
A decisão foi anunciada há momentos, no final da reunião entre as direcções das duas centrais sindicais.
Em causa está o terceiro pacote de ajustamento orçamental que inclui medidas como um corte salarial entre 3,5 e 10 por cento dos vencimentos da função pública acima dos 1500 euros, um aumento dos descontos para a Caixa Geral de Aposentações e o congelamento de progressões e promoções.
A única vez em que as duas centrais sindicais se juntaram numa greve geral foi a 28 de Março de 1988, em protesto contra o pacote laboral do então primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva.
Na conferência de imprensa que se seguiu à reunião, Carvalho da Silva, da CGTP, teceu duras críticas às medidas do Governo, considerando-as injustas para os trabalhadores, "limitadoras da resposta aos problemas" e incapazes de induzirem o aumento do emprego e do crescimento económico.
O líder da CGTP frisou que a central terá um "empenho total na mobilização dos trabalhadores e da sociedade portuguesa" para a greve de 24 de Novembro, acrescentando que a sociedade enfrenta "uma pressão enorme para a redução da retribuição do trabalho".
Criticando as declarações de alguns empresários nesse sentido, Carvalho da Silva considerou que tudo leva a crer que os cortes salariais nas administrações públicas "serão transportados para o sector privado".
Além dos "cortes inadmissíveis" nas prestações sociais, o secretário-geral da CGTP criticou ainda o que considera uma diminuição nos direitos dos trabalhadores, salientando que "a vida no trabalho está a ser infernalizada".
"Pôr em causa os direitos dos trabalhadores é algo que não pode continuar", afirmou por seu turno o secretário-geral da UGT.
João Proença sublinhou que é preciso mostrar que os trabalhadores, os pobres e os jovens "não aguentam mais políticas restritivas", que atacam sempre os mesmos.
http://economia.publico.pt/Noticia/ugt-juntase-a-cgtp-na-greve-geral-de-24-de-novembro_1459925
Em causa está o terceiro pacote de ajustamento orçamental que inclui medidas como um corte salarial entre 3,5 e 10 por cento dos vencimentos da função pública acima dos 1500 euros, um aumento dos descontos para a Caixa Geral de Aposentações e o congelamento de progressões e promoções.
A única vez em que as duas centrais sindicais se juntaram numa greve geral foi a 28 de Março de 1988, em protesto contra o pacote laboral do então primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva.
Na conferência de imprensa que se seguiu à reunião, Carvalho da Silva, da CGTP, teceu duras críticas às medidas do Governo, considerando-as injustas para os trabalhadores, "limitadoras da resposta aos problemas" e incapazes de induzirem o aumento do emprego e do crescimento económico.
O líder da CGTP frisou que a central terá um "empenho total na mobilização dos trabalhadores e da sociedade portuguesa" para a greve de 24 de Novembro, acrescentando que a sociedade enfrenta "uma pressão enorme para a redução da retribuição do trabalho".
Criticando as declarações de alguns empresários nesse sentido, Carvalho da Silva considerou que tudo leva a crer que os cortes salariais nas administrações públicas "serão transportados para o sector privado".
Além dos "cortes inadmissíveis" nas prestações sociais, o secretário-geral da CGTP criticou ainda o que considera uma diminuição nos direitos dos trabalhadores, salientando que "a vida no trabalho está a ser infernalizada".
"Pôr em causa os direitos dos trabalhadores é algo que não pode continuar", afirmou por seu turno o secretário-geral da UGT.
João Proença sublinhou que é preciso mostrar que os trabalhadores, os pobres e os jovens "não aguentam mais políticas restritivas", que atacam sempre os mesmos.
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