O Eurostat confirmou hoje, quarta-feira, o crescimento de 0,3 por cento no segundo trimestre deste ano face aos três meses anteriores, e de 1,5 por cento, face ao período homólogo, em Portugal, abaixo da média comunitária de 2%.
Os valores hoje divulgados pelo gabinete de estatísticas europeu relativamente a Portugal confirmam os dados apresentados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) a 8 de Setembro.
O Eurostat reviu em alta o crescimento dos países da União Europeia para 2 por cento, depois de na primeira estimativa ter avançado 1,9 por cento, mantendo na zona euro o valor de 1,9 por cento.
Em conformidade com a correcção efectuada pelo INE, em Portugal, os valores foram também revistos em alta nesta segunda estimativa, de 0,2 para 0,3 por cento (face ao primeiro trimestre) e de 1,4 para 1,5 por cento (em termos homólogos).
Os valores divulgados pelo Eurostat mantêm Portugal abaixo da média, quer em termos de crescimento homólogo de 2 por cento para a União Europeia e 1,9 por cento para a zona euro, quer face ao primeiro trimestre do ano de 1 por cento.
Assim, comparando com o período homólogo, Portugal tem, a par da Eslovénia, o décimo crescimento mais baixo da União Europeia, numa lista liderada pelo Luxemburgo (5,3 por cento) e Eslováquia (5,0 por cento).
A desacelerar, face ao mesmo período de 2009, estão a Grécia (3,7 por cento), a Letónia (2,9 por cento), a Irlanda (1,8 por cento), a Roménia (1,5 por cento) e Espanha (-0,1 por cento).
Em termos trimestrais, Portugal surge igualmente empatado com a Roménia, com o sexto crescimento mais baixo dos 27, depois da Grécia (-1,8 por cento), Irlanda (-1,2 por cento), Luxemburgo (-0,3 por cento), Hungria (0 por cento), Malta (0,1 por cento) e Espanha (0,2 por cento).
Em termos de componentes do PIB, os dados do Eurostat apontam para um crescimento de 0,2 por cento no consumo final das famílias na zona euro e na UE, enquanto o investimento aumentou em 1,5 por cento nos países do euro e 1,8 por cento no conjunto dos 27.
As exportações, por sua vez, aumentaram 4,3 por cento na zona euro e 4,1 por cento na UE e as importações avançaram 4 por cento nos países da moeda única e 3,8 por cento no conjunto dos 27.
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